quarta-feira, 17 de novembro de 2004

Música do passado - Volume 1

A partir de agora eu vou, de vez em quando, postar algumas letras de músicas que eu gosto. Geralmente músicas que não são ouvidas hoje em dia, mas que em algum momento do passado fizeram sucesso. Algumas eu achei em mp3, outras não.

A música a seguir se chama Paixão, é da dupla de irmãos gaúchos Kleiton & Kledir. Eles fizeram bastante sucesso nos anos 80. Não conheço tudo deles, mas o que eu ouvia eu gostava. Enfim, essa letra é muito legal, e assim que eu conseguir achar essa música na net pra baixar, vou fazê-lo.


Paixão (Kleiton & Kledir)

Amo tua voz e tua cor
E teu jeito de fazer amor
Revirando os olhos e o tapete
Suspirando em falsete
Coisas que eu nem sei contar

Ser feliz é tudo que se quer
Ah! Esse maldito fecho eclair
De repente a gente rasga a roupa
E uma febre muito louca
Faz o corpo arrepiar

Depois do terceiro ou quarto copo
Tudo que vier eu topo
Tudo que vier, vem bem

Quando bebo perco o juízo
Não me responsabilizo
Nem por mim, nem por ninguém

Não quero ficar na tua vida
Como uma paixão mal resolvida
Dessas que a gente tem ciúme
E se encharca de perfume
Faz que tenta se matar

Vou ficar até o fim do dia
Decorando tua geografia
E essa aventura em carne e osso
Deixa marcas no pescoço
Faz a gente levitar

Tens um não sei que de paraíso
E o corpo mais preciso
Que o mais lindo dos mortais

Tens uma beleza infinita
E a boca mais bonita
Que a minha já tocou



Kleiton & Kledir

sexta-feira, 12 de novembro de 2004

Eu sou contraditória, insegura, volúvel e incoerente.

Às vezes a gente fala uma coisa de maneira casual, natural, e tem uma epifania.
Eu estava comentando no blog de um amigo hoje quando, ao reler as palavras antes de postar, vi que, de maneira simples, havia me resumido.
Essas palavras viraram o título deste post.

Eu não consigo ter uma música preferida, um filme preferido, um livro preferido (jamais conseguiria conceder uma daquelas entrevistas em que a gente tem que ter a resposta pra tudo isso na ponta da língua).
As minhas preferências mudam com minha idade, com a fase da vida em que me encontro, e até com meu humor. Eu hoje digo que gosto de uma coisa, amanhã posso não gostar mais. Ou o contrário.
Também posso apreciar coisas contraditórias e extremos, quando a maioria das pessoas opta por um ou por outro. Ou oscilar entre eles, sem saber qual prefiro.
Me reservo o direito de mudar de idéia quantas vezes quiser. De preferência, à medida que amadureço ou me aprofundo em determinados assuntos. Outras vezes, por puro capricho ou impaciência.

Por um lado, eu sou feliz assim. Me divirto com minhas idéias e raramente sinto tédio, pois consigo fazer novas leituras das mesmas coisas, rever meus conceitos.
Por outro, isso gera indecisão e uma certa insegurança. Mas são ossos do ofício.

Essas regras se aplicam a coisas e conceitos, pessoas são diferentes. Eu sou leal às pessoas que eu gosto, sou fiel, sou generosa.
Por isso eu gosto de tão poucas.