quarta-feira, 30 de março de 2005

Post-A-Palooza


# 1 - Por que será que todo mundo que cisma de usar calça de couro, tem justamente o tipo físico menos indicado para tal? Gente com uns quilinhos acima do peso, de pernas grossas ou bunda grande, simplesmente TEM que aceitar o fato de que não nasceu pra usar calça de couro. EU aceito, pô, por que o resto não pode?

# 2 - Sabe o que eu acho engraçado? Aquele cara todo abusadinho no trânsito, que quer porque quer enfiar o carro entre a sua pista e o meio-fio (porque quer passar na sua frente, mas não quer entrar na fila), não andar quando abre o sinal. Ele fez questão de ficar na sua frente, mas vai molengando. Taí algo que foge totalmente à minha compreensão.

# 3 - De mais ou menos 3 em 3 meses, eu sou agredida por uns 5 minutos de TV aberta. A cada vez, eu saio convencida de que eu nunca vou recuperar esses 5 minutos e que, estivesse eu fazendo qualquer outra coisa, teria empregado melhor o meu tempo.
Por conta desses 5 minutos, eu vou ter que limpar o meu cérebro da imagem irritante do Gilberto Barros (Who the fuck?...)e seus mini-pés e mini-mãos. Odeio homens de mãos e pés pequenos. Os pés, então, ficam parecendo patinhas de bode...


# 4 - No mesmo molde injusto/mau do parágrafo acima, é meu comentário seguinte: alguém já reparou que o Luciano, da dupla Zezé di Camargo e Luciano (credo...), engorda só no rosto?
Explicação: o dito cujo vai fazendo lipo atrás de lipo na pança, mantendo assim o peso, ainda que forçadamente. Mas a cara continua aumentando. Ele pode hoje pesar a mesma merda que há alguns anos, mas a cabeça é de um homem de pelo menos 200 kgs. Sério!


# 5 - Eu to com um pirulito recheado de chiclete na minha bolsa, to morrendo de vontade de abrir. Mas to com vergonha. Por algum motivo, não me parece muito profissional chupar pirulitos no trabalho. Saco viu, esse mundo corporativo...
Vou ter que chupar o pirulito na volta pra casa. Certas coisas parecem bem mais aceitáveis quando feitas no trânsito. Vide a grande parcela de motoristas que enfiam o dedo no nariz.

# 6 - Da série “como eu queria muito esse objeto agora”: lixa de unhas.

segunda-feira, 28 de março de 2005

Desculpas

Às vezes eu falo sem pensar. Ou vejo só um lado de um argumento e não percebo como ele pode machucar alguém que o interprete de outra maneira. Mesmo não sendo intencional, por vezes alguém se magoa. E com razão.

Eu fiz alguém chorar ontem. Não porque eu quis, não porque eu sou má. Mas isso não muda como ele se sentiu por minha causa.

Eu amo essa pessoa, ela é a coisa mais importante da minha vida. E, pelo sofrimento que eu causei, eu peço as minhas mais sinceras e arrependidas desculpas.

Por favor, entende que eu te amo, e só quero a sua felicidade. Eu acho você uma pessoa bem melhor que eu.

quinta-feira, 24 de março de 2005

Cidadã Exemplar

Em uma comunidade do Orkut, fiz um tópico xingando o idiota do prefeito do Rio de Janeiro por ter contratado o show de outro idiota, o Lenny Kravitz, e fodido com o trânsito da cidade numa segunda-feira. Além de ter gastado 1 milhão e meio de dólares nessa palhaçada, é claro.

Ontem, ao chegar no meu carro, saindo do trabalho e debaixo de chuva, encontrei uma papa no meu pára-brisa que tinha um dia sido um papel. Só dava para ler a palavra “prefeitura” na margem inferior, e um baita “E” riscado, de “estacionamento proibido”, na parte de cima. Fiquei puta, achando que era uma multa.

Hoje, ao chegar para estacionar no mesmo local, eis que vejo um funcionário da prefeitura orientando os motoristas e avisando que ali se iniciaria uma obra, e que os carros parados do lado direito da rua seriam, a partir de agora, rebocados. Ou seja: o papelzinho em questão era apenas uma advertência.

Estranho, o prefeito dispensar assim a oportunidade de pegar todo mundo de surpresa e ganhar uma grana de multas. Mas não pude evitar de me sentir grata.

No final das contas, só fiquei puta com o show porque ele atrapalhou a MINHA vida, e só fiquei grata com a preocupação de avisar os motoristas incautos porque isso significa que EU não fui (nem vou ser) multada.

Que lindo sentimento é o egoísmo.

segunda-feira, 21 de março de 2005

Adendo

Claro que não se pode ter tudo. Eu não tenho dinheiro. Se você for pensar bem, seria uma puta injustiça com o resto do mundo.


Foda essa justiça divina... Só atua onde eu não quero.

Pensamento Positivo

Tudo pode estar desmoronando à sua volta... Mas se você tem uma família que te apóie, amigos com quem você possa contar, e um amor verdadeiro para te dar carinho e cuidar de você, existe a certeza de que tudo vai acabar bem.

Quando paro e penso com clareza, vejo que apesar de tudo, tudo, tudo... Sou feliz.

quinta-feira, 17 de março de 2005

Mais uma edição “eu odeio”

- Gente que chama todos os elevadores ao mesmo tempo.
Porra, é ser muito escroto.

- Gente que aperta tanto o botão de subir quanto o de descer, para chamar o elevador. Ou chamar todos os elevadores.
É ser muito burro.

- Gente que dirige com uma roda em cada pista, sem escolher um lado.
É ser muito incompetente.

- Gente que joga lixo no chão, muitas vezes até do lado da lixeira.
É ser muito porco.

- Gente que não responde quando você dá bom dia.
É ser muito nojento.

- Bicos injetores que enguiçam de um em um, e custam caro pra caralho.
É MUITA SACANAGEM!

sábado, 5 de março de 2005

Elvis Presley

Hoje eu tava vendo um filme em que o Richard Gere canta uma música do Elvis antes de entrar no chuveiro (novo post sobre isso mais tarde)... E me lembrei do quanto eu adoro Elvis. E me lembrei que eu havia me esquecido do Elvis!! Que injustiça...
Pois então para me redimir, posto aqui duas letras de músicas dele. Não são as mais famosas, mas são lindas. Eu gosto de todas, anyway.


I Love You Because

I love you because you understand dear
Every single thing I try to do.
You’re always there to lend a helping hand, dear.
I love you most of all because you’re you.


No matter what the world may say about me,
I know your love will always see me through.
I love you for the way you never doubt me.
But most of all I love you ’cause you’re you.


I love you because, because my heart is ligther
Honey everytime, everytime I’m walking by your side
And I love you, yes I love you because the future is a little bit brighter
And the door, the door of my happiness, you open wide


No matter what may be the style or season,
I know your heart will always be true.
I love you for a hundred thousand reasons,
But most of all I love you ’cause you’re you.




I'm Counting on You

All the words that I let her know
Still could not say
How much I need you so in every way
I hope you will guide me
As only you can do
Hold my hands down beside me
I’m counting on you
I’m counting on you dear
From the dawn of each day
To always come through dear
In your kind lovin’ way
If you knew just how deeply
I feel things you do
Then you know how completely
I’m counting on you
I’m counting on you dear
Around the dawn of each day
To always come true, dear
In your kind lovin’ way
If you knew just how deeply
I feel things you do
Then you know how completely
I’m counting on you

sexta-feira, 4 de março de 2005

WTF?

Tem umas coisas que a gente não sabe como foram descobertas. Como raios alguém teve a idéia de seguir um caminho tortuoso para chegar a um resultado. O chocolate é um bom exemplo.

Uma vez eu estava assistindo ao programa daquele francês casado com a Débora Bloch (não sei nem o nome dele nem o do programa, e não tô com saco de procurar no Google), e ele estava mostrando como é feito o chocolate. Cara, nem nos maiores devaneios eu conseguiria imaginar um processo tão complexo e bizarro.

- Primeiro neguinho pega só a semente do cacau, o resto sei lá para onde vai.


- Daí os carinhas ficam pisando no grão para descascar (que nem naquela novela lá que eu também não lembro o nome).

- Depois os grãos são colocados para secar/torrar ao sol.

- Depois de secos, são moídos, até se obter uma consistência pastosa. A “pasta de cacau”.

- Não sei direito como, neguinho separa essa pasta em duas coisas: o pó e a manteiga de cacau.

- Para fazer chocolate, é preciso pegar a pasta, e adicionar MAIS manteiga de cacau do que já existe naturalmente na pasta (ou seja, chocolate tem gordura pra caralho).

- Depois de adicionada a quantidade extra de manteiga, é adicionado o açúcar, e tudo é aquecido até derreter e se misturar, e depois congelado.

- Como existe um cristal (sei lá porque “cristal”, mas foi o que os caras disseram) na composição do chocolate que derrete aos 18° C, tem que fazer o seguinte: derreter a parada toda de NOVO, para quebrar o tal do cristal, e depois congelar outra vez.

- Aí sim, o chocolate ta pronto para consumo, porque só derrete aos 34° C (ou 36° C, não lembro bem).


Porra. Na boa, eu teria parado na pasta de cacau (levando em consideração que já considero um puta requinte besta o processo de secagem da semente).
Por que cacete alguém decidiu separar a pasta em pó e manteiga, e ainda juntar parte disso a uma porção de pasta que tinha deixado reservada??
E tipo, depois de fazer essa merda toda, o cidadão deve ter notado que a porcaria do troço derretia assim que ele encostava os dedos. Podia ter desistido, mas não. Ele foi lá, derreteu tudo de novo, botou pra esfriar de novo. Vai ser insistente assim no inferno.

Por essas e outras que eu duvido que essas coisas tenham sido feitas conscientemente. Aposto que é cagada. O cara devia estar tentando fazer outra coisa, ou estava mesmo só futucando o cacau.
Por acaso, deu certo.

Ah, e outra coisa: “chocolate” branco (eca!) não leva pó de cacau. É só uma mistureba nojenta de manteiga de cacau e açúcar.
Então, não vale chamar de chocolate, ok?

quarta-feira, 2 de março de 2005

Pânico em ciclos

É mais ou menos assim que eu funciono, quando me deparo com algo desconhecido.

Primeiro estágio: enquanto a ficha ainda não cai, eu permaneço calma.

Segundo estágio: começo a pensar no que pode acontecer, ou em como vou ter que fazer para resolver ou lidar com a situação.

Terceiro estágio: pânico puro. Intenso e silencioso. Minha cabeça fica procurando alternativas entre as experiências que já tive, para lidar com aquela situação que ainda não conheço. Eu sempre fui assim, funciono com precedentes.

Quarto estágio: se possível, busco ajuda. Pode vir na forma da experiência necessária para lidar com o que me aflige, ou simplesmente na de um "calma, porra!" (obviamente, vai depender MUITO de quem falar). Mas nem sempre ajuda está disponível, e eventualmente esse estágio é pulado.

Quinto estágio: se me sinto incapacitada e não tenho apoio, é hora do "foda-se!". Se não sei como fazer, e não tem ninguém que saiba, o que me resta?

Sexto estágio: depois de decidir que não adianta ficar histérica, começo a me acalmar. É quando começo a pensar com mais clareza e a pensar em soluções, ainda que inéditas. Me acalmo e consigo resolver o problema.


O curioso é que SEMPRE consigo resolver. Mas simplesmente NÃO consegui ainda evitar o processo de pânico.

Sabe quando...

...Você não consegue se concentrar em nada? Seu pensamento fica voltando para o mesmo ponto, andando em círculos? Os minutos não passam? Você lê a mesma coisa cinqüenta vezes e, quando chega ao final, já esqueceu o começo? Quando você fica olhando para o vazio enquanto um filme passa na sua cabeça? Quando alguém chama o seu nome e você só ouve na terceira ou quarta vez?

Não?

Eu sei.