terça-feira, 31 de maio de 2005

Sentimentos conflitantes


Eu poderia dizer que, de vez em quando, sou um poço de contradição. Não um Yin e um Yang que se complementam, mas que são antagônicos.

Às vezes algo não acontece e eu penso "que bom que não", ao mesmo tempo em que sinto "que pena que ainda não".

Saco. Um dia eu jogo tudo pro alto e só faço o que eu quero.

quarta-feira, 25 de maio de 2005

Phase II begins:

Uma pessoa acreditou e depositou sua confiança em mim. Tenho por ela um grande sentimento de carinho e gratidão.
Eu fui lá, fiz o meu melhor. Consegui cumprir minha função, espero não ter decepcionado.

Agora, outra pessoa decidiu me dar uma chance, confiar em mim.
Emprego melhor, salário melhor. Mais desafios, mais criatividade, mais responsabilidade. Outra experiência.

Mais um que aposta na "desconhecida" aqui. E mais um que eu espero não decepcionar.

sábado, 21 de maio de 2005

Até que se prove o contrário

Dica para ganhar uma discussão ou se criar um mito:

É muito mais difícil provar que uma coisa NÃO existe do que provar que ela existe.

Exemplo:

Se eu quiser, eu posso sair por aí dizendo que eu falo esperanto. Você vai chegar para mim e dizer: _ Mentira, você não fala esperanto. Prove-me.
Ao que eu vou responder: _ Prove-me você de que eu não falo esperanto.

Então, naturalmente, você vai me mandar falar ou ler algo em esperanto. E eu, naturalmente, vou me recusar. Você, naturalmente, vai presumir, a partir da minha recusa, que essa é a prova de que eu não falo a língua e, na sua cabeça, a discussão estaria ganha.

Besteira. Você não provou nada.

Eu posso te enrolar e alegar que eu não li nem falei nada porque não quis, porque não estava com vontade. Ainda que alguém venha falar comigo em esperanto e eu não responda, você não poderá PROVAR que eu não estava entendendo o que foi dito. Ainda que a minha vida dependesse de uma informação essencial que só pudesse me ser fornecida em esperanto, eu poderia justificar dizendo que preferia morrer a falar esperanto.

Assim, a discussão se arrasta por horas e, apesar de você ter certeza, na sua cabeça, que eu não falo a porra do esperanto, você não pode provar, tecnicamente, para fins legais ou de maneira absoluta e incontestável, que eu NÃO falo a porra do esperanto.

É como o Seinfeld no episódio da corrida. "I choose not to run".
Perfeito. Redondo. Incontestável. E irritante pra caralho.

Se você quer ganhar uma discussão, é simples: procure um ponto de vista que não pode ser provado em contrário.

PS: Provar que eu efetivamente falo a porra do esperanto seria bem mais fácil.

quarta-feira, 18 de maio de 2005

Faxina

Hoje eu terminei mais cedo o que tinha que fazer no trabalho, e pensei "beleza! Vou ficar bundando na net...".

Fiquei decepcionada de encontrar todas as comunidades do Orkut paradas, um no donut atrás do outro... Um saco.
Me deu a louca então, e resolvi fazer uma limpa nas minhas comunidades. Há um tempo atrás eu já tinha feito isso e, de 44 comunidades, tinha passado para 25. Hoje, consegui ficar com apenas 9.
Como o Orkut anda mais que lerdo, pelo menos agora eu eliminei um clique de mouse do processo e consigo acessar todas as comunidades da minha home. Além do que, eu não postava mais nas outras mesmo, eram só um statement. Então não fez diferença.

Ninguém atualiza mais o fotolog, ou seja, nada para ver por lá as well.
Como também não tiro fotos novas há um tempão e perdi o tesão de discutir com as baranguinhas invejosas que me deixavam recadinhos desaforados, desencanei do flog. Pelo menos até sentir vontade de postar novamente.

A única coisa que ainda mantenho com uma certa disciplina é essa porcaria aqui.

segunda-feira, 16 de maio de 2005

Siglas

Existem um monte delas que são usadas no dia-a-dia. Eu acho legal e uso bastante, informalmente.

Tem as comuns que todo mundo sabe o que significa, como por exemplo: FDS.

Tem as que a galera usa na net, tipo LOL, ROFL, etc.

Há ainda as mal educadas, legais para xingar alguém por escrito quando se está com preguiça de digitar tudo por extenso: "Ah, PQP, bando de FDP, VSF!"

Tem as chiques, como RSVP, e as analfabetas, como CB (= sangue bom) e GG (= joinha, joinha).

E, para quem fala o idioma, ainda tem as siglas em inglês, como ASAP, WTF, MIA, DOA, AWOL, etc. etc.

Eu acabei de criar uma sigla: MACUBCN.
Mas não vou dizer o que significa, hehe. :)

segunda-feira, 9 de maio de 2005

Panela de Pressão


Sabe aquelas frases perfeitas para determinadas situações, que você sonha um dia poder usar no contexto para o qual foi criada?

Exemplo hipotético: um cara tá comendo a mãe do chefe. Aí chega o chefe e fala pra ele “porra, Fulano, deixa de ser viadinho!”. E o cara se depara com a oportunidade de usar a melhor frase do mundo nessa hora, uma sob encomenda...
O único problema é que se ele retrucar “pergunta pra sua mãe se eu sou viadinho”, ele será demitido. E então ele engole a frustração e deixa a resposta dos sonhos ir embora.

O chato é que sempre que o timing é perfeito, algo te impede de falar. Isso mata, sabia?

quarta-feira, 4 de maio de 2005

Notas randômicas


- Aruba é um lugar onde venta muito, mal dá pra ficar na praia sem levar chicotadas da areia.
Acho que tem um portal dimensional que traz o vento de Aruba direto para a porta do meu trabalho. Do outro lado na rua, não tem vento. É só na calçada da empresa. Sinistro.
Uma coisa curiosa, é que o vento sempre sopra de trás pra frente, independente da direção em que você esteja indo. Vire eu para a esquerda ou para a direita, não importa. O cabelo sempre vai parar na minha cara.


- Eu sempre pego a mesma música, no mesmo lugar do trajeto casa/trabalho: “I got my mind set on you, I got my mind set on you”...
Na volta também toca uma música, mas nem sempre no mesmo trecho. Geralmente, eu tô na praia de Copacabana, quando ouço “I love you just the way you aaaaaaare”.
Maneiro.

- Esqueci de carregar meu celular hoje, e não trouxe o carregador. Arrumei um aqui da mesma marca do meu telefone. Parece igualzinho ao meu. E encaixou.
Espero que o celular não exploda, ou que a bateria não dê um piti e pare de funcionar direito.

- Acabei de pegar uma jujuba mutante: metade vermelha, metade cor de abóbora. :)

segunda-feira, 2 de maio de 2005

Ainda vale

O livro O príncipe, de Maquiavel, foi escrito em 1513, mas continua atual. É de impressionar como, apesar de todas as mudanças na sociedade, a natureza humana continua igual.
Entra século, sai século, o homem segue fazendo as mesmas promessas, as mesmas ameaças, perseguindo os mesmos objetivos, cobiçando as mesmas coisas.

Antes, o poder estava nas mãos dos príncipes, dos nobres, do clero. Agora, está nas mãos dos políticos, dos mega-empresários, das celebridades “formadoras de opinião” (cruzes!).
Antes, o homem mais poderoso podia escolher uma mulher de linhagem mais nobre e com um dote maior. Hoje, o coroa rico que tem um porsche e uma ilha em Angra, come a modelo/atriz mais novinha e gostosa da academia.

Mudam os atores, muda o cenário, muda a linguagem, mas o roteiro é o mesmo.

Abaixo, trecho do livro.


Capítulo XVII - Parágrafo 2

“Chegamos assim à questão de saber se é melhor ser amado do que temido. A resposta é que seria desejável ser ao mesmo tempo amado e temido, mas que, como tal combinação é difícil, é muito mais seguro ser temido, se for preciso optar. De fato, pode-se dizer dos homens, de modo geral, que são ingratos, volúveis, dissimulados; procuram se esquivar dos perigos e são gananciosos; se o príncipe os beneficia, estão inteiramente do seu lado. Como já disse, oferecem seu próprio sangue, o patrimônio, sua vida e os filhos, desde que a necessidade seja remota; quando ela é iminente, fogem. Estará perdido o príncipe que tiver confiado inteiramente nas suas palavras, sem tomar cautelas, porque a amizade conquistada pelo dinheiro, e não pela grandeza de espírito, não é segura – não se pode contar com ela. Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários, já que os homens são egoístas; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha”.



Como diz um amigo, vida que segue...

Hospitalidade



Fiz essa tirinha hoje no trabalho, desenhando direto no Photoshop, com o mouse mesmo... Ócio é foda.


domingo, 1 de maio de 2005

Conversa de MSN 3

Dessa vez o interlocutor é outro, no entanto.


Milady diz: seguinte, chegou a parada
Milady diz: 13 reais

The One diz: Ok

Milady diz: e tá gostoso

The One diz: Hm.
The One diz: yay

Milady diz: mas o cara nao avisou

The One diz: ?

Milady diz: q o filet ja vinha com fritas
Milady diz: agora eu tenho fritas p 2 anos

The One diz: (insere emoticon de risada)

Milady diz: beleza

The One diz: Espalha na cama e rola por cima!!!

Milady diz: rs
Milady diz: puxa
Milady diz: q reótico
Milady diz: erotico*

The One diz: Não é?

Milady diz: eu faria isso com vc

The One diz: Minha batatinha sexual!
The One diz: Fazer sexo numa cama de batatas fritas
The One diz: Porra, isso foi impagável.

Milady diz: uia, acho q vou botar esse trecho da conversa no blog
Milady diz: posso?

The One diz: (insere emoticon de risada)

Milady diz: omito seu nome

The One diz: POde!!!
The One diz: Muito legal!!!
The One diz: Gostei!!!

Milady diz: oba!

Tudo é relativo II


Ok, mais revelações de caráter pessoal, desta vez sobre uma das várias coisas que estão acontecendo na minha vida, ao mesmo tempo.

Tem sempre gente escondida nos cantos escuros do caminho da gente, pronta para desejar mal ou "rogar pragas", segundo elas mesmas dizem. Too bad. Sinto informar que não acredito nisso.
Todo mundo tem altos e baixos na vida. Achar que, se eu estou passando por um revés temporário, isso é obra de um "praga", é no mínimo infantilidade, ou wishful thinking.

A pessoa nefasta pode olhar para a minha vida agora e achar que meu casamento acabou e que isso é bem feito pra mim, e que eu me sinto a última das criaturas por causa disso.

No entanto, eu vejo assim: um homem que eu achava que era uma coisa e não era, saiu da minha vida. Beleza. Antes tarde, do que MAIS tarde.
Agora, um outro entrou. Com potencial para me fazer muito mais feliz.

O saldo, na cabeça da pessoa mesquinha, é negativo. Para mim, foi positivo.

Engraçado esse lance de relatividade, não? :)