terça-feira, 31 de outubro de 2006

Montando meu cirquinho

Quando vim pra cá, não tinha nem computador, só um HD solto. Aí o Le trouxe o computador antigo dele (que, diga-se de passagem, era melhor que o meu, que deixei no Rio). Meu irmão tava em Sampa e configurou tudo pra mim.

Instalei meu tablet sem fio da Wacom.

Na viagem seguinte ao Rio, trouxe meu monitor flat de 17". Tava me dando dor de cabeça. Com a grana de uns trabalhos, comprei um LCD fodão da LG, de 17" também. Show de bola: fim da dor de cabeça, ganho de espaço.

Comprei também mais um pente de memória pra máquina. Ganho de rendimento.

Depois descolei emprestado com o maninho um scanner maneiro.

A Re me emprestou uma cadeira maneira, de salão de beleza. A bichinha é acolchoada, tem apoio pros pés e é giratória. Fim da dor nas costas que a cadeira da mesa causava.

E agora chegou uma impressora novinha, cortesia do cartão de crédito, por pontos acumulados graças às despesas do Le no ano passado.

Meu lindo instala tudo e cuida do bom funcionamento do meu "escritório", hehe.


Entre câmera digital e todos esses periféricos, acho que não há nada mais que eu precise pra fazer meu trabalho em paz (a não ser uma tabela pantone, mas isso é outra história).

Agora é ganhar dinheiro. :)

E tá pintando coisa legal pelo caminho. Finally (thanks, Ju).

Fica um agradecimento especial aos amigos, que estão ajudando. :D

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Rio X São Paulo - Parte I

Estou morando em São Paulo há mais ou menos 10 meses, mas sou carioca. Ambas são cidades grandes, e compartilham não só as mesmas conveniências, como os mesmos problemas. A adaptação foi bem mais suave do que eu previa, mas algumas pequenas dierenças ainda me chamam a atenção, e me divertem. Farei uma série de posts, em doses homeopáticas, sobres essas sutilezas, e aqui está a primeira parte:


Diferenças Culturais

Sempre existiu uma rivalidade entre cariocas e paulistas, e eu não sei de onde veio isso. A gente acaba acreditando que, quando visitar a cidade rival, vai encontrar resistência por parte dos locais. Isso é uma grande balela, pelo menos na minha experiência. Fui muito bem recebida pelos paulistas.

No trato pessoal, os paulistas são, de maneira geral, mais polidos que os cariocas, embora mais distantes. Não são tão abertos a amizades e brincadeiras logo de cara, mas isso não quer dizer que não sejam receptivos.

Aqui (para futura referência, aqui=São paulo), as pessoas se visitam mais, vão mais umas às casas das outras. A maioria dos programas é feita à noite, em bares ou restaurantes, ou (claro!) shoppings.
No Rio, é muito mais comum se encontrarem ao ar livre, ou em algum barzinho à beira-mar. E programas diurnos são tão populares quanto os noturnos. Carioca não vai muito à casa dos outros, não me perguntem o porquê. E shopping, no Rio, é para compras ou cinema: restaurantes não fazem muito sucesso, à exceção dos fast-food nas praças de alimentação.

Os paulistas se vestem mais formalmente, mesmo quando estão despojados. Difícil encontrar alguém andando pela rua de sandália papete ou chinelo de dedo, hehe.
Em compensação, são raríssimas as situações onde se pode usar uma bota no Rio de Janeiro sem passar ridículo.

Aqui também há tribos: góticos, EMOs, gente cheia de piercings e tatuagens. Andam em grupos, cheios de atitude e roupas semelhantes. É só dar uma passeio pela Av. Paulista ou ir a um shopping que vc encontra pelo menos uns 3 grupos desses.
No Rio, o máximo que se vê nesse aspecto são grupinhos de surfistas no calçadão. Acho que lá ninguém sabe o que é um EMO, e a maioria nunca viu um adolescente de cabelo cor-de-rosa.

Ah, e em Sampa existem japoneses. Um monte deles. No Rio, posso passar 3 meses sem ver um. Engraçado.

No Rio, as meninas clareiam as pontas dos cabelos para parecerem "queimados" de sol. E, quanto mais bronzeadas, melhor. Carioca sem marca de biquíni não é carioca.
Em São Paulo a mulherada pinta mais o cabelo. Comum ver meninas na faculdade com longos cabelos vermelhos. E branquinhas de pele.

E como aqui se come pizza!!!

Por último (e isso dava um capítulo à parte), vêm os sotaques e as gírias. No começo eu achava tããããão diferente! Hoje nem ouço mais o sotaque, a menos que seja muito carregado. Mas tem algumas coisas divertidas:

Em Sampa, 95% das frases começa com "então...". E, em vez de "de nada", eles dizem "magina!". A "parada" carioca (termo genérico para descrever qualquer coisa), virou "bagaça". E não podemos esquecer o tradicional "meu", que é o equivalente do "cara" carioca.

Ninguém em São Paulo se assusta, rs. Eles simplesmente assustam, sem o pronome. E não fazem nada às sextas, fazem de sexta.

Eu sempre peguei sotaque muito fácil, achei que ia acontecer o mesmo desta vez, mas até agora nada (até onde eu saiba).
Mantive meus "S" chiados, em vez dos "S" sibilantes dos paulistas. Ainda bem. :)
E certas palavras, eu morro mas não adoto: eu NUNCA vou falar "farol" em vez de "sinal". Nem "pebolim" em vez de "totó". E sigo chamando zíper de fecho eclair.

:D


quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Café

Nunca fui muito de tomar café, embora gostasse. Cheguei ao ponto de ter cafeteira elétrica no escritório e nem ligar. Não tinha nem pó de café em casa. Nem mesmo daqueles instantâneos.

A praga do café é que o troço vicia. E em tempo recorde. Você começa um dia a tomar uma xícarazinha, aí toma mais uma para não desperdiçar o resto do café que você fez, e quando vai ver já está tomando bules por dia. Complicado.

Eu, por exemplo, comecei a tomar café porque estava com o péssimo hábito de estar sempre mastigando alguma coisa. Sabe como é... Trabalhando em casa, sozinha o dia inteiro... Se você faz um intervalo ou se bate um tédio, abre a geladeira.

Troquei um "vício" por outro. Agora tomo cafezinho o dia inteiro. Hey, pelo menos não engorda. Meus dentes podem não ficar mais brancos a longo prazo, mas, ou muito me engano, ou minha cinturinha já está mais fina. :)


quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Sonhos esquisitos

Eu só sonho bizarrices... Pior que a maioria delas eu esqueço na hora em que acordo. Só quando conto a alguém, que o sonho fica na memória. Não sei porque.

Outro dia sonhei que era assassina de aluguel, de um velho que já foi meu patrão (e que é completamente maluco).
No sonho eu ganhava 25.000 reais para "apagar" alguém. A meta era ganhar 1 milhão, o que significava matar 40 pessoas. O problema é que tinha meses em que eu não matava ninguém, embora nos meses bons (bons do MEU ponto de vista, lógico), eu matava umas 2. Então, em média, eu levaria uns 3 anos e meio para atingir a meta.
Aí veio um ex-empregado do velho, me oferencendo mais por serviço, querendo me contratar. Com carteira assinada e tudo. Achei uma boa, reduzia o tempo que eu levaria para ganhar a mesma grana. Aceitei, apesar das reclamações do velho que eu o estava traindo, e blá blá blá.
Quando cheguei lá no emprego novo, vi as fichas dos meus alvos em cima da mesa. Quando peguei para ler, estava tudo escrito em português errado. Fiquei chocada, me arrependi na hora de ter aceitado a proposta.
Matar as pessoas não me chocava, mas escrever errado sim. ISSO é um sonho bizarro...

Hoje sonhei que a Danielle Winits me pediu uma carona, e começou com um papo esquisito. Achei que ela tava dando em cima de mim, desconversei.
Aí, de repente, ela começa a me azarar descaradamente, até que virou possessiva e entrou no modo stalker. Tudo isso dentro do carro. Muito sinistro.
Parei na casa da minha mãe, dando uma desculpa de que ia ter que pegar sei lá o que (não lembro mais) antes de seguir viagem, e liguei para o meu namorado ir me buscar.
Enquanto isso, a maluca ficou lá embaixo na portaria do prédio gritando e fazendo barraco, mandando eu descer pra falar com ela. :O

Eu, hein.

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Complicando o simples

Minha querida avó faleceu neste sábado. Soube da notícia no meio da tarde, o enterro seria no domingo de manhã.

Morando eu em São Paulo, e minha família sendo do Rio, ficava complicado me despencar daqui no sábado à noite para atender ao velório e ao funeral no domingo cedo, para voltar logo mais, no mesmo dia.

Sendo assim, combinei com minha mãe a encomenda de uma bonita coroa de flores, em meu nome e de meu irmão, dando adeus à vovó, "com o amor de seus netos, Milena e Márcio".

Além de mim, várias pessoas da família encomendaram outros belos arranjos: meus tios, meus primos, etc. Entre os nomes dos familiares, havia Haydée, Dennys, Marcello.

Dentre todas as faixas, havia um único nome escrito errado: o meu. Escreveram Myllena.

Já não basta eu estar triste, longe. Ainda tenho que agüentar as infinitas estupidez e incompetência humanas numa situação dessas.
É de foder.

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Eficiência

Ontem eu fui tirar cópia dos meus documentos, para enviar à advogada e finalizar o divórcio (yay!).

Até aí, normal. Como eu sou uma pessoa prevenida, já que estava com a mão na massa resolvi tirar cópias extras, para deixar em casa (afinal, nunca se sabe quando a gente vai precisar).

Então, pedi para a menina tirar 3 cópias de cada documento. Ela ainda perguntou se podia colocar a identidade e o CPF na mesma folha e eu, não vendo nenhum problema, respondi que sim.

Ela arrumou um do lado do outro, sobre o vidro da máquina, e tirou a primeira cópia. Eu estava esperando que ela tirasse logo 3, antes de virar o lado, mas ela virou e arrumou tudo bonitinho de novo, do outro lado. "Hm", pensei, "ela deve estar alinhando pra ver se vai sair direitinho".

Aí, ela tirou a cópia do outro lado dos documentos, olhou, pareceu satisfeita. Pensei "tá certo, agora vai". Ela voltou com os documentos para a primeira posição, e tirou uma nova cópia. Não 3, nem 2. Uma. Depois, virou de novo, e tirou uma cópia daquele lado, na mesma folha. Voltou para a primeira posição de novo, depois virou de novo.

Fiquei olhando aquilo de queixo caído. Na minha cabeça não faz sentido. Eu ia até falar algo, sugerir que ela tirasse logo as 3 cópias de cada lado, pra não precisar ficar rearrumando os documentos a cada cópia, mas perdi a motivação. A demonstração de eficiência dela me fez pensar que, se eu sugerisse algo, só para ela entender o que eu estava falando ia demorar mais do que o tempo que ela levaria para terminar o serviço.

Isso me lembrou de uma coisa que meu avô costumava dizer, segundo meu pai. Ele estava convencido que havia 4 tipos de funcionários:

  • Os inteligentes prestativos: o sonho de qualquer patrão.
  • Os inteligentes preguiçosos: é preciso ficar em cima, mas quando finalmente fazem o trabalho, fazem bem feito.
  • Os burros preguiçosos: quase não fazem nada, e quando fazem, não sai nada que preste.
  • Os burros prestativos: segundo ele, o pior tipo. O cara é esforçado, empolgado, e sai fazendo um monte de cagadas, mais rápido do que você pode evitar/consertar. Dão um prejuízo danado.

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Coisas que somem

Eu tenho um talento ímpar pra perder alguns tipos de coisas. Eu compro zilhões delas, deixo de estoque, mas elas vão sumindo aos poucos.

Um dessas coisas é lixa de unha. Outro dia eu comprei uma cartela com uma dúzia. Hoje eu tenho 3 em casa. Não sei onde estão as outras. Não joguei fora, não levei pra lugar nenhum, não gastei. Foram-se, simplesmente.

Outra coisa que perco direto são tampões de ouvido. Tenho vários pares, todos velhos (compostos do que que sobrou de um par, com o que sobrou de outro). Ou então um tampãozinho novo, lá, perdido, sozinho.

Quando eu desenhava mais, toda semana tinha que comprar uma borracha nova.

Isso sem contar os elásticos de cabelo...

No entanto, eu não perco clips de papel, meias, batons, canetas, brincos.

Um brinco meu foi aspirado pela arrumadeira, mas eu não perdi. Eu SEI onde ele está, só não posso pegá-lo.

Especialmente babaca

me: ok, vou falar algo bizarro:

Pink: fale

me: tem alguem trepando em algum apartamento aqui
rs
dá p ouvir, rs...

Pink: HAHAHAHAHAHAHA

me: kkkk

Pink: e pelo som tá bom?
ou tá naquelas de "vai logo, termina aí"

me: hehehee. baixinho, barulho de homem. Pra ele, pelo menos, deve estar, hahahaha

Pink: hehehehehe

me: putz, eu só penso merda
acabei de pensar q pode ser um punheteiro, hauahauahaua

Pink: pô, punheteiro geme??
nunca tinha pensado nisso!
será que homem geme quando bate punheta?

me: pois é, agora tb nao sei, né? Pq masturbação a dois não se enquadra na categoria de punheterio, né?

Pink: Nãaaooo.. aí está mais para preliminares que para punheta

me: ah sim, concordo



me: preguiça de cozinhar
acho q vou pedir pizza hj

Pink: Putz, eu nem lavei a loula ainda..
louça

me: hehehe
louca.
já pensou ter q lavar uma louca?

Pink: louca loura

me: q trabalho
pq louco se debate, rs

Pink: heheh a não ser que seja lobotomizado :)

me: HAHAHHAHAHAHHAHAHA
ou esteja amarrado
nossa, hj eu estou especialmente babaca.