quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

CTU da mãe Joana

Eu não assistia 24 Horas até conhecer o Le. Ele gosta, e resolveu me apresentar a série. Não foi difícil, uma vez que ele tinhas as 3 primeiras temporadas em DVD.
Não achei assim naaaaaaaaaaaada de excepcional, mas até que é legalzinha. E distrai, que é o que interessa. Depois de um breve intervalo, acabamos alugando a 4a temporada e agora a 5a, na Blockbuster.

O interessante da série (na minha opinião) é ver como as coisas acontecem dentro da CTU - a Unidade Contra-Terrorismo (ou Anti-Terrorismo, sei lá).

A série mostra a agência da CTU de Los Angeles, e um dia na vida do agente mega-fodão Jack Bauer, enquanto ele - só ele - salva os EUA, e às vezes o mundo.


Algumas coisas que vc pode contar de ver em uma temporada de 24 Horas:

- O Jack Bauer não vai obedecer às ordens, sejam elas do diretor da CTU, do presidente, ou de quem quer que seja. Ele é macho pra caralho e macho que é macho não recebe ordem, mesmo que ganhe para isso.

- Obviamente, ele estará agindo ilegalmente e terá sua prisão decretada.

- Enquanto ele está foragido, alguém da CTU (99% de chance de ser a Chloe) irá ajudá-lo clandestinamente, com os recursos da própria agência. Mas ninguém vai descobrir, porque ninguém até hoje grampeou o telefone da mesa da Chloe. Por isso ela e o Jack se falam livremente e fazem de idiotas todos os altos funcionários do governo americano.

- Eventualmente, os chefes suspeitam que alguém da CTU está fazendo merda e mandam tal pessoa para a sala de interrogatório. A pessoa fica lá por alguns capítulos, até que é chamada de volta por um de dois motivos:
1. ou fica esclarecido que foi um engano
2. ou só aquela pessoa pode, teclando compulsivamente, fazer mágica no computador para tentar paralisar a ameaça terrorista.

- Sempre que o Jack está para capturar alguém que tem informações de extrema importância, essa pessoa morre. Sem dizer o que sabia, claro.

- Toda vez que algum terrorista é capturado e torturado, a tortura não adianta nada. O torturador da CTU nunca - repito nunca - obteve sucesso. Não sei como ele ainda tem emprego.

- Todo capítulo, algum pulha ganha imunidade total em troca de uma informação meia-boca. Algumas vezes, a informação nem dá em nada (esta observação está diretamente relacionada à anterior).

- Ninguém ferido é levado a um hospital. Todos são levados à unidade médica da CTU, que tem uns 2 médicos e umas 2 enfermeiras. Se dois pacientes tiverem que ser atendidos simultaneamente, um deles provavelmente irá morrer.

- E sempre (sempre!) há algum espião infiltrado na CTU. Certamente o processo de seleção deles não é lá grandes coisas.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Dia da Marmota

Dia desses eu acordei feliz e cantante, por motivo nenhum. Consegui até fazer o Le rir antes das 6:30 da manhã (tarefa impossível)!

Por isso ele apelidou esse de "o Dia da Marmota", hehe: só acontece uma vez por ano. :D

Fucking Genius II

No dia da viagem para o Rio (onde fui passar o carnaval), saí de casa às 7 da manhã para deixar o Le na faculdade. Levei os filmes da Blockbuster para devolver, já que íamos ficar vários dias fora e não fazia sentido esperar até a volta.

Na volta para casa, passei lá e (claro) encontrei a loja fechada. Desferi uma série de impropérios dentro do carro, voltei P da vida. Não iria sair de casa novamente às 10, só para deixar os filmes. Ainda tinha que arrumar mala e me aprontar, para finalmente me dirigir ao aeroporto.

Quando o Le chegou, perguntou se eu havia devolvido os filmes. Eu respondi que não, pois a loja ainda estava fechada quando passei por lá. "E daí?", ele perguntou.

"Daí" que eu sou burra pra caralho, pois esqueci completamente do quick drop.

Troquei os filmes na volta mesmo...

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Quem está no banheiro?

Essa foi a pergunta que eu ouvi na noite deste domingo, de dentro do reservado, em um banheiro de bar. Estava no meio de um xixizinho básico, e resolvi ignorar a pergunta.

Novamente, dessa vez mais alto:
_ Quem está no banheiro?

Ainda na execução de minha tarefa, perdi minha paciência. Achei o cúmulo da falta de respeito e privacidade, e mandei:
_ Minha filha, o que você quer que eu responda? Meu nome? Não tá vendo que tem gente?

Dei mole, devia ter perguntado também se ela queria meu CPF e RG.
Vê se pode uma coisa dessas?!

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Citações

Às vezes, as pessoas conseguem resumir com perfeição um sentimento, uma tendência, ou um acontecimento, em poucas palavras.
Essas palavras são tão exatas e simples, que nos fazem perguntar por que ninguém nunca havia colocado aquilo antes, daquela maneira.

Eu adoro citações, e aqui vão algumas delas:

  • Speak when you are angry--and you will make the best speech you'll ever regret.
    Laurence J. Peter
  • Whenever people agree with me I always feel I must be wrong.
    Oscar Wilde
  • A painting in a museum hears more ridiculous opinions than anything else in the world.
    Edmond de Goncourt
  • Art, like morality, consists of drawing the line somewhere.
    G. K. Chesterton
  • I don't know if God exists, but it would be better for His reputation if He didn't.
    Jules Renard
  • I am not young enough to know everything.
    Oscar Wilde
  • To get back my youth I would do anything in the world, except take exercise, get up early, or be respectable.
    Oscar Wilde
  • I think age is a very high price to pay for maturity.
    Tom Stoppard
  • Middle age is when you've met so many people that every new person you meet reminds you of someone else.
    Ogden Nash
  • The surprising thing about young fools is how many survive to become old fools.
    Doug Larson
  • Part of the inhumanity of the computer is that, once it is competently programmed and working smoothly, it is completely honest.
    Isaac Asimov
  • To err is human, but to really foul things up requires a computer.
    Farmers' Almanac
  • Idealism is what precedes experience; cynicism is what follows.
    David T. Wolf
  • Cynics regarded everybody as equally corrupt... Idealists regarded everybody as equally corrupt, except themselves.
    Robert Anton Wilson
  • An appeaser is one who feeds a crocodile, hoping it will eat him last.
    Sir Winston Churchill
  • In the end, we will remember not the words of our enemies, but the silence of our friends.
    Martin Luther King Jr.


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Nojo

Eu pretendia fazer uma nova postagem da série Rio x São Paulo, desta vez sobre o trânsito... Mas quer saber? Desanimei.

Eu gostava de dirigir. Entrava no meu carro, ligava o som, o ar-condicionado, e ia meditando num mundo móvel e todo próprio, de casa até o trabalho. Era um tempo que eu tinha pra mim, em que ninguém me alcançava nem me enchia o saco. Um lugar onde eu podia relaxar e pensar na vida, nas decisões que eu queria tomar, nas idéias que eu tinha, o que fosse.

Hoje não dá. O mundo móvel não se move mais, só fica engarrafado. O meu espaço não é mais só meu: é invadido por motoboys que exigem que cada segundo de atenção seja transformado em um exercício de fuga e prevenção de acidentes.

No Rio eu fazia, na hora do trânsito, um trajeto de 30 km em mais ou menos uns 50 minutos, na volta do trabalho para casa.
Ontem aqui em São Paulo eu levei 37 minutos para andar 1.800 metros.

No Rio, da última vez que eu marquei, meu carro fez 9 km por litro de combustível.
Aqui em São Paulo, ele faz 5.

Cheguei em casa agora, 8:43 da manhã. Saí de casa às 7, deixei meu marido no trabalho às 7:30. De lá para cá, foram 9 km em 1 hora e 13 minutos.

No caminho, um motoboy conseguiu bater no meu carro, arrastando a moto por toda a lateral do veículo, desde o paralama traseiro até o dianteiro. Eu estava parada, e havia uma distância de - no mínimo - 1,5 m entre o meu carro e o da pista ao lado.

Normalmente eu teria buzinado, nem que fosse no susto. Mas nem me mexi. Só fiquei lá, dentro do carro, chorando de raiva.

Na boa, peguei NOJO de dirigir.