Eu estava comentando no blog de um amigo hoje quando, ao reler as palavras antes de postar, vi que, de maneira simples, havia me resumido.
Essas palavras viraram o título deste post.
Eu não consigo ter uma música preferida, um filme preferido, um livro preferido (jamais conseguiria conceder uma daquelas entrevistas em que a gente tem que ter a resposta pra tudo isso na ponta da língua).
As minhas preferências mudam com minha idade, com a fase da vida em que me encontro, e até com meu humor. Eu hoje digo que gosto de uma coisa, amanhã posso não gostar mais. Ou o contrário.
Também posso apreciar coisas contraditórias e extremos, quando a maioria das pessoas opta por um ou por outro. Ou oscilar entre eles, sem saber qual prefiro.
Me reservo o direito de mudar de idéia quantas vezes quiser. De preferência, à medida que amadureço ou me aprofundo em determinados assuntos. Outras vezes, por puro capricho ou impaciência.
Por um lado, eu sou feliz assim. Me divirto com minhas idéias e raramente sinto tédio, pois consigo fazer novas leituras das mesmas coisas, rever meus conceitos.
Por outro, isso gera indecisão e uma certa insegurança. Mas são ossos do ofício.
Essas regras se aplicam a coisas e conceitos, pessoas são diferentes. Eu sou leal às pessoas que eu gosto, sou fiel, sou generosa.
Por isso eu gosto de tão poucas.
2 comentários:
Dois pensamentos:
1. Quem se questiona, não pára.
2. A amizade é preciosa (e exigente) demais para se banalizar.
Tchau.
Milena, não concordo nem discordo com você. Muito pelo contrário. :^P
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