É mais ou menos assim que eu funciono, quando me deparo com algo desconhecido.
Primeiro estágio: enquanto a ficha ainda não cai, eu permaneço calma.
Segundo estágio: começo a pensar no que pode acontecer, ou em como vou ter que fazer para resolver ou lidar com a situação.
Terceiro estágio: pânico puro. Intenso e silencioso. Minha cabeça fica procurando alternativas entre as experiências que já tive, para lidar com aquela situação que ainda não conheço. Eu sempre fui assim, funciono com precedentes.
Quarto estágio: se possível, busco ajuda. Pode vir na forma da experiência necessária para lidar com o que me aflige, ou simplesmente na de um "calma, porra!" (obviamente, vai depender MUITO de quem falar). Mas nem sempre ajuda está disponível, e eventualmente esse estágio é pulado.
Quinto estágio: se me sinto incapacitada e não tenho apoio, é hora do "foda-se!". Se não sei como fazer, e não tem ninguém que saiba, o que me resta?
Sexto estágio: depois de decidir que não adianta ficar histérica, começo a me acalmar. É quando começo a pensar com mais clareza e a pensar em soluções, ainda que inéditas. Me acalmo e consigo resolver o problema.
O curioso é que SEMPRE consigo resolver. Mas simplesmente NÃO consegui ainda evitar o processo de pânico.
3 comentários:
Dica: tente começar já no quarto passo. Daí pra frente, você já começou a resolver o problema...
Easier said than done...
Gostei da tua descrição!
:-))
Já leste António Damásio?
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P.S. - Já respondi aos teus comentários no meu blog.
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