quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Elf Yourself

Adoro essas babaquices de Natal...

Feliz Natal para todos!!!

- Imagem de backup, caso o vídeo seja retirado do ar: -




Send your own ElfYourself eCards

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

The Not-so-smart Phone

Lendo a Veja (sim, eu faço parte daquela podre e decadente zelite branca dos Jardins que assina Veja) de tecnologia dessa semana me deu um treco: cismei que queria um smart phone.

Em parte, a minha cisma deve-se ao fato de que o meu LG relativamente novo (uns 6 meses de uso) tem a irritante mania de só completar uma ligação a partir da segunda tentativa (já quase o joguei contra a parede umas 3 vezes, foi preciso muito autocontrole).
E, em parte, simplesmente porque eu achei o HTC G1 fofo demais.

Ao constatar que:

  • 1) O HTC G1 ainda não está disponível no Brasil.
  • 2) Seguindo a viadagem do IPhone, ele é bloqueado para ser usado somente com uma operadora nos EUA.
  • 3) Meu irmão meteu o pau no sistema operacional do bichinho (o Android, da Google). Disse que o bluetooth só serve pra fone de ouvido (não passa dados), que o troço dá pau toda hora, e sei lá o que mais.
  • 4) os preços de smart phones não são NADA convidativos.


Eu cheguei à conclusão de que pagar 2 mil reais para ter as minhas "necessidades" (que consistem basicamente em falar, trocar papéis de parede, brincar e tirar onda com o telefone) telefônicas satisfeitas é just too much.

Resolvi então dar um pulinho no Paulista Center para ver as opções. Mesmo lá, os preços estavam salgados. Isso é, para os telefones de marcas conhecidas.

Procurando mais um pouquinho, vc acha telefones chineses (que não têm a menor pretensão de imitarem marca nenhuma) bastante interessantes.
Como modelos com touch screen, sensor de movimento, acelerômetro (é isso mesmo?), MP3 Player com memória expansível por mini SD, câmera (640 x 480, mas hey...), quadriband, bluetooth, leitor de E-book, garavador de voz, FM, etc.

Acabei comprando um que tem tudo isso aí e aceita 2 SIM cards, e resolvi um problema que há muito me aborrece: o de ter que andar com 2 telefones. Este deixa os 2 chips funcionando simultaneamente. Vc seleciona o contato no menu e escolhe qual botão de send apertar: o do SIM A ou o do SIM B. Vc também pode personalizar como se fossem 2 telefones diferentes... Um toque para cada um, etc. Bastante prático.

O mais engraçado foi o brinde: o telefone tem TV. Não, não tô brincando. É sério. Vc puxa uma anteninha e sintoniza os canais de TV. E o sinal é bastante razoável. Dependendo do canal, a imagem fica verdadeiramente boa. Como vc troca de canal? Dá uma chacoalhada e ele avança para o próximo (se vc não quiser usar a interface com os comandos). E ainda dá pra gravar vídeo da TV. Bizarro. o.O

O menu do telefone também é bem legal. Daqueles que vc pode arrastar com o dedo pra cima, pro lado, etc. Vc também pode trocar o papel de parede com uma sacudida. E se vc virar o tel, ele vira a imagem para adequá-la à posição do visor (vertical ou horizontal).
O som é ótimo (meaning: alto pra caralho). E a tela é muito boa e nítida. O touch é sensível o bastante, funciona bem.

Tudo isso pela módica quantia de 340 reais. Veio com um cabinho USB, um cartãozinho de 512 MB e fones de ouvido. Por mais 60 pratas, ainda comprei um carregador e uma bateria extra. Nada mal, né?

Claro que há alguns detalhes que fazem dele um kind-of-dumb phone. Navegação na net definitivamente não foi uma prioridade do pessoal que criou o bichinho. Ele tem WAP, mas não Edge. Pra ver e-mail, só se eu configurar pela TIM.

O T9 também não existe... A menos que seja em inglês. Ou que eu queira o telefone com um menu num "português" em que "back" foi traduzido para "costas" (não, eu não estou zoando. Infelizmente).
Mas em compensação o tecladinho virtual é bem bonzinho, vc pode fazer modelos de SMS e deixar prontos, e ele reconhece escrita com a caneta (quem diria?).

Apesar de ser Mp3 Player, por algum motivo cuja lógica me escapa vc só pode adicionar 4 músicas Mp3 na pasta de sons de onde vc pode escolher seus toques. Ou vc se vira com esses 4, ou com os MIDIs que já vêm com o telefone (?????). Whatever.

Outra coisa bizarra, é que ele não reconhece DDD nem código de operadora.
Se eu cadastro alguém na agenda com o telefone como 0xx11 1234-1234, e a pessoa me liga, ele mostra o número mas não o contato. Porque, para ele, se o número é local e não aparece o DDD na frente, o contato não é o mesmo.
Para resolver esse problema estranho, aderi à gambiarra: cadastrei cada PUTO contato com 2 números de telefone: COM e SEM DDD. Assim o identificador funciona.
(deu um trabalho do caralho...)

Como diz o Le, o telefone tem síndrome de Savant... Gênio para umas coisas e completamente imbecil para outras. Hehehehehehehehehehe.

Mas estou mais do que satisfeita. 2 chips num só aparelho, e mais recursos do que tinha até então com qualquer dos 2 antigos.

Resta saber agora quanto tempo ele vai durar. Parece bem acabado, revestimento emborrachado, peças firmes. Mas vai saber... Essas coisas chinesas são sempre uma incógnita. De qualquer forma, pelo preço que custou, vai valer cada centavo de diversão.




sábado, 15 de novembro de 2008

Photoshop Disasters

Não curto muito blogs pessoais, mas gosto dos cômicos ou daqueles criados para tirar barato de alguma coisa.

Juntamente com o Fail Blog, acho o Photoshop Disasters um dos blogs mais divertidos da atualidade.

Cara, tem coisa ali que vc não acredita: posters de empresas como Disney, Fox, etc... Capas de revistas famosas, anúncios de grifes internacionais badaladíssimas... Trabalhos completamente TOSCOS e PODRES.
Chorei de rir (e senti muita vergonha terceirizada também).

Alguns deles vieram até (ê mundo pequeno!) parar na minha mão, lá na empresa. Como a arte de Perigo em Bangkok e de Marido por Acaso (ainda sem estréia marcada), por exemplo.
Como vieram prontas de fora, não mexemos em nada. Mas que a mãozinha do Nicolas Cage dava nervoso de olhar, dava.

Isso me lembra uma das últimas "conversas" que tive com meu ex-chefe, antes de ele me mandar embora sem me explicar porque e nem mesmo ter coragem de falar comigo, depois de sabotar meu trabalho e infernizar minha vida por 2 meses...

Ao fazer um anúncio de InkHeart (Coração de Tinta) para a revista SET, fui pegar como referência o arquivo mais recente que tínhamos da arte do filme. Era um outdoor, a ser veiculado em Brasília.

Qual não foi minha surpresa ao ver que os atores haviam sido espelhados e que as frases que eles traziam escritas no rosto e no corpo estavam ao contrário!
Tudo bem que o cara não sabe picas de inglês (o animal trabalha no Quark há 8 anos e só consegue chamar o programa de Quarker. Quer mais?)... Mas caralho! As LETRAS pelo menos ele conhece, né?

Quando comentei sobre o assunto com um colega, já meio em estado de pânico (não sabia se o arquivo final do outdoor já tinha saído ou não), o outro veio todo nervosinho querendo saber o que eu estava "cochichando". Cheguei e mostrei o problema e expus minha inquietude.

Muito rapidamente, ele desconversou e disse que "era de propósito". Que ele tinha visto, claro (claro!), mas que não tinha nada errado... Já que o livro seria como um "carimbo" que teria imprimido as letras nas caras das pessoas. ¬¬
Enfim... O arquivo era um layout, e até onde eu sei, nem chegou a sair. Menos mal.

Não sei o que é pior: fazer algo assim e não reparar, ou fazer ciente e achar que "não tem problema" os personagens saírem com tudo escrito ao contrário nos cornos, como se tivessem tirado foto no espelho para colocar no Orkut.

Pior que, diante da afirmativa "todos os meus movimentos são friamente calculados", eu não tive muita escolha exceto ser diplomática, e mandar uma disfarçada hipócrita ao estilo "ah tá... É que achei que podia ter mudado o padrão e eu teria que fazer tudo de novo, bla bla bla" (que não colou, claro. Caguei).

Tenho certeza de que essa minha sacada indiscreta foi uma das última gotinhas d'água necessárias para encher o copinho do paranóico, e convencê-lo de que a empresa era pequena demais para nós dois. Rs

Só me arrependo de não ter salvado o arquivo... A esta hora ele estaria no Photoshop Disasters. XD

Hehehehehe.

sábado, 4 de outubro de 2008

Quase

Por meros 30 cm, esta que vos fala talvez não estivesse mais aqui para contar a seguinte história:

Estava eu, ontem, trabalhando tranqüilamente, quando ouço um barulho e, meio segundo depois, algo cai ao meu lado e eu sinto um ventinho na parte de trás do meu cabelo.

Quando giro a cadeira para ver o que aconteceu, me deparo com uma placa de alumínio de revestimento do teto caída a 2cm do meu pé, e uma caixa de som de mais ou menos uns 4 kg espatifada no chão, logo atrás da minha cadeira.

Eu fiquei mais ou menos uns 10 minutos de queixo caído, olhando aquilo sem acreditar, enquanto meus colegas riam e achavam graça, e o carinha da manutenção veio cortar o fio que ficou pendurado e colocar a placa no lugar.

Como eu só quase morri, obviamente ninguém achou necessário dizer/fazer nada a respeito, e o assunto virou piada.
Ainda fui avisada que "isso já aconteceu antes, com outro cara", e que o cara tinha ficado "putão", e que todo mundo achou ele o maior babaca por causa disso. Afinal, não aconteceu "nada", certo?

Porque todo mundo sabe que só é "sério" quando alguém efetivamente morre. Claro.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Eu, ao longo dos anos.

Hahahahaha, adorei isso.
XD

Quem quiser fazer o seu, é só clicar aqui.




Clique na foto para ver maior.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Quero um tênis COMUM, caralho!

Enganada pelo sol no começo da manhã, eu, toda pimpona, fui trabalhar de tamanco. Meia hora depois de chegar no trabalho, meu frio no pé era tanto que, se alguém chegasse barganhando, talvez eu desse um braço por uma meia.

Hora de almoço. Puta da vida, resolvo ir ao shopping comprar um tênis. Já tava precisando de um, mesmo, e vinha enrolando.

Ando de loja em loja, e só encontro tênis pra mulher no estilo sapatilha (como se eu fosse usar algo com menos de 2 cm de sola), peças esdrúxulas com dourado, cor de abóbora radioativo e com solas cheias de buracos (impossível achar um tênis normal hoje em dia, tipo branco com detalhes em azul marinho), ou coisas azul (ou rosa) bebê.

Porra, vi um tênis da Puma, maneiro, meio "urban style", e tal... Vermelho e branco. De couro (outra raridade), não de plástico. Show. Fui pedir, era pra homem. Começava do número 39. "Tem esse aqui, que é o feminino", diz a vendedora. Rosa-bebê. Ou azul-bebê. De camurça, ainda por cima, que á pra encardir bem logo na primeira vez que usar.

É definitivo: mulheres não podem, de acordo com a indústria mundial de tênis, usar vermelho. Ou azul-marinho. A menos que essas cores venham combinadas com prateado, verde-limão e roxo - tudo no mesmo tênis - com solas transparentes e cheias de molas ou buracos.

Pois bem. Entrei na Centauro (ODEIO essa loja) e resolvi pedir o mais simples e barato que eu achei (não dou 500 pratas num tênis nem fudendo): Um Reebok de nylon, com o mínimo de detalhes de plástico possível, com o mínimo de prateado possível, com detalhes em azul marinho e um quase nada de lilás. A sola era transparente, mas bem pouco. E com buracos discretos (saudades dos solados de espuma, estilo tênis de corrida antigo). No final das contas, até que, com boa vontade, pode-se dizer que é bonitinho.

O carinha que tava me atendendo foi cagar, bater umazinha, sei lá. Sumiu (pra variar). Fui pedir ajuda a um outro vendedor que estava perto. Como eu não olho pra cara das pessoas (nunca sei quem é o "meu" vendedor), só vi que havia algo estranho quando o cara respondeu. Tinha síndrome de down.

Pensei “caralho, tinha que ser comigo. Tinha que ser hoje.” Mas aí, com uma pontada de culpa, eu pensei “porra, deixa de ser escrota e preconceituosa, né. Nego vai achar que vc é uma animal sem coração. Deixa o cara te atender. Seja paciente”. Expliquei o que eu queria, o carinha disse que ia pegar. Beleza.

Passam-se uns 15 minutos. Mais 5. Volta o cara, segurando o mesmo pé de tênis com que saiu: “Tem sim”.
“Tem sim, o quê?”, perguntei, cautelosa.
“Tem o tênis que a senhora quer, sim”.
Eu, muito calmamente, perguntei “ e por que vc não trouxe?”
Sem resposta.

Aí eu perdi minha paciência, virei as costas e fui procurar o cagão. Disse que tava com pressa. E as meninas do trabalho (2 foram me acompanhar) ficaram me olhando como se um fosse um monstro.

Apaporra, né. Depois eu que levo comida de rabo por chegar atrasada no trabalho, mas tenho que ser politicamente correta.
Nada contra empregar pessoas com deficiência, mas que isso não custe em qualidade de serviço ao cliente.

Resultado: comprei um tênis marromenos, gastei 200 contos, cheguei atrasada de volta no trabalho, e o tempo esquentou durante a tarde.

Taquiuspa.





Por que eu não consigo achar um assim?


segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Quem disse que mulher é difícil de agradar?

Uma tarde no salão retocando as luzes e tratando o cabelo, fazendo pé e mão e deixando em dia a depilação, deixa QUALQUER uma no topo do mundo.

:D

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Processo na Babilônia

O rei assírio Assurbanípal entra com processo contra trovador local, compositor do hit popular "Assobia no meu pau".

Entre os demais sucessos do polêmico e irreverente músico, estão também "Escrita de Cuneiforme é Rola" e "Nabucodonosor não vai nada?".

domingo, 24 de agosto de 2008

Pobre é uma merda

Hoje eu recebi mais ou menos umas 18 ligações, em um espaço de 10 minutos, de algum filho da puta lá do interior da Bahia (sente o drama... DDD 77) - LÓGICO - a cobrar. Claro que eu nunca esperaria que uma ligação de um DDD 77, de um número que obviamente eu não conheço, não fosse a cobrar.

O mais legal é que o cara leva 18 desligadas na cara, e é incapaz de entender que NÃO VAI ROLAR. Ele tá ligando a cobrar, depende do cara do outro lado atender e concordar em aceitar a ligação. Ele é negado 18 vezes, mas ainda não consegue compreender que não vai ser aceito.

Vamos ver quem desiste primeiro, eu ou ele. Se eu estiver puta o suficiente, pago a ligação com gosto, só para mandar o imbecil tomar bem no meio do cu baiano dele e deixar de ser burro.

[Edit] Fui olhar a lista de DDDs para ver de onde é o idiota. Resultado: Vitória da Conquista, Bahia.

sábado, 23 de agosto de 2008

Teclado novo

Hoje descobrimos um novo "stand center", na esquina da Paulista com a Pamplona. Por fora vc não dá nada, parece uma mini galeria. Mas por dentro, o lugar é bem grande. As mesmas lojas, mesmos produtos, mesmos preços... Acho até que vi algumas caras conhecidas em alguns stands por lá.

Comprei um tecladinho novo pro desktop. Normalzinho, sem essas frescuras de sem fio, de ser gigante, ergonômico etc. Eu só fazia questão de que fosse gostoso de teclar. E é. As teclas parecem emborrachadas, são gostosas. Não são muito altas, e são absolutamente silenciosas. De brinde, vem com umas teclinhas de atalho e é dublê de HUB, com 2 entradinhas de USB.

Obviamente que só se encontra uma coisa assim nos Stands Centers da vida. Em grandes lojas, vc só encontra aqueles teclados mais vagabundos (Clone, Leadership, etc), ou os mais fodas, tipo Microsoft ou Logitech, que vêm em combos de mouse ótico sem fio, etc.
Intermediário, jurássico (=com fio), genérico e bom, só de marcas esquisitas, e em lojinhas desconhecidas. Daqueles que vc sabe que nunca mais vai achar de novo, igual.

Claro que vc corre o risco de ler na embalagem coisas do tipo "refrech key"... Mas faz parte.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O primeiro a gente nunca esquece

Acabei de abrir o laptop que o Le me deu de aniversário! Pequeno, branquinho, fofucho. :D

  • Core 2 Duo 1.5 GHZ
  • 2 GB de memória
  • HD 120 GB
  • DVD-RW
  • WXGA 12.1"
  • Webcam de 2 MP

Vai tornar alguns aspectos do meu trabalho mais fáceis, e me deixar conectada ao mundo moderno (como vivíamos antes, sem computadores? o.O) quando viajar, sem precisar ficar mendigando o notebook do Le ou lutando com o PC do meu pai .

É esse aqui:

domingo, 10 de agosto de 2008

Aniversário

Pois bem... Dia do meu aniversário. (36 anos... afe.)

Espero que passe meu inferno astral:

1) O carro foi para a lanternagem e voltou com os faróis sem funcionar.

2) Um arquivo importante, 24 dias pronto e aguardando aprovação. No dia de dar saída, eu salvei o errado e joguei fora o certo (no único dia em que eu pedi para sair mais cedo).

3) Pedi 2 passagens de ônibus leito, Rio-SP. A 1001 me vendeu SP-Rio e não quis me devolver o dinheiro.

4) Pentelhações daquele cujo nome não ouso escrever (os browsers têm ouvidos).

O meu mês não foi exatamente a oitava maravilha do mundo. Mas, pelo menos, agosto começou muito bem. :P

Placa

Chegando em Teresópolis (cidade serrana do Rio), damos de cara com a seguinte placa:

Não insista.
Reduza.

"Não insista"? Como assim??? Que tipo de placa é essa? Fico imaginando as próximas... "Já disse que não". E a última: "Não avisei?"

:D

sábado, 26 de julho de 2008

Miséria Animal X Miséria Humana

Em qualquer lugar, toda vez que surge o assunto de animais carentes, tortura animal, etc, vem alguém politicamente correto lembrar das criancinhas carentes e esfomeadas do Ziguinistão, e como o dinheiro que vc gasta no biscoitinho do seu cachorro poderia ajudar algumas dessas crianças.

Na boa, eu não concordo nem entendo esse paralelo com pessoas, a cada vez que se fala de maus tratos animais.

A miséria animal me sensibiliza. A humana também, mas BEM menos. Mas parece que isso é um pecado horrível, e que se vc se interessa por um lado, automaticamente tem que se interessar de forma igual pelo outro. Ora caralhos... Por quê?

Tá, pessoas sofrem, e animais sofrem. Beleza. Mas tem vezes que a gente está tratando de um assunto, e não de outro. São 2 problemas diferentes, que não precisam ser discutidos juntos.
Mesmo porquê, nem têm a mesma solução.

Eu não vejo, por exemplo, ninguém criando criancinhas em jaulas de laboratório, usando-as para pesquisas - que na verdade consistem em torturas - a vida inteira. Indiferença com a própria espécie é bem diferente de uma crueldade ativa e voluntária com espécies diferentes. Até moral e eticamente, a discussão é outra.

Não é porque tá faltando água em casa, que eu não preciso trocar as lâmpadas queimadas e ficar no escuro. Dá pra fazer as duas coisas.

E pra quem levanta a bandeirinha de que, se uma pessoa faz algo por um animal abandonado, ela é isso ou aquilo, porque deveria ajudar as crianças em vez de ajudar os bichos: uma coisa não tem NADA a ver com a outra. Ninguém é obrigado a fazer TUDO. Dá muito bem pra quem gosta de bicho ajudar bicho, e quem gosta de gente ajudar gente. Se todo mundo fizesse isso, em pouco tempo ninguém mais precisaria de ajuda.

Tem gente que tem mais empatia por pessoas, e tem gente que tem mais empatia por animais. Normal, foda-se. O planeta tem 6 bilhões de pessoas. Se, em vez de um criticar alguém que escolhe ajudar um animal, o crítico fosse ajudar uma criança, o mundo teria jeito.

Eu, por exemplo, não tenho a menor afinidade por gente. Me sensibilizo muito mais com o sofrimento de espécies indefesas que são dominadas, torturadas e agredidas por nós. O azar delas foi ter caído no mesmo mundo dessa coisa escrota que é o ser humano.
Agora, vou ter peninha de uma espécie como a nossa, que só faz fuder tudo em que põe a mão, e por onde passa? Que agride e maltrata até os próprios? Fala sério. Raça podre a nossa. Se a humanidade acabar, o mundo melhora.

Eu posso entender críticas a quem piora uma situação, ou a quem passa pela vida cagando um monte pra tudo e não faz nada.
Mas nunca, NUNCA vou entender críticas a quem faz algo para ajudar, só porque a pessoa não está ajudando àquele que preferimos.

Por incrível que pareça, tem gente que se especializa nisso. Em vez de se concentrar em unir esforços, ou em quem não contribui de forma alguma, a pessoa critica quem está ajudando como pode - ou, por que não? - como QUER (já que ajuda é algo voluntário).

Gente que diz "vc deveria estar ajudando uma criança, em vez de um animal", não merece o mínimo respeito da minha parte. Ao pensar assim, automaticamente ela cai no rol de coisas que eu acho desprezíveis. Quem é essa pessoa para criticar QUALQUER forma de contribuição, e ainda dizer a quem eu tenho que ajudar ou não?

Já me criticaram por dar brinquedos "fúteis" e petiscos caros à minha cachorrinha. Ora, que vão tomar no cu. É meu direito, e não é errado. Não está escrito em lugar nenhum que seres humanos valham mais que animais, ou mereçam mais atenção.
Cada um cuida daquilo que ama e valoriza. Eu, com certeza, valorizo muito mais minha cachorrinha, por exemplo, do que uma criancinha que a mãe leva todo dia ao cruzamento para pedir esmola no sinal. Entre uma e outra, eu não pensava 2 vezes. A primeira eu amo, a segunda eu não conheço. E àqueles que eu amo, eu dou do bom e do melhor, dentro das minhas possibilidades. Afinal, não estou tirando nada de ninguém.

Olha a bosta que eu tive que ler outro dia:

"Mas eu acho que uma pessoa que trata um cachorro como gente, que gasta uma fortuna com tratamentos de beleza, roupinhas fúteis, e coisas do gênero, poderia usar êsse dinheiro para ajudar uma instituição que cuida de crianças carentes."

Pra mim, isso é equivalente a dizer QUALQUER coisa. Tipo:
"acho que, em vez de gastar dinheiro em cinema, bebida, acessórios e luxos fúteis, as pessoas poderiam ajudar uma instituição de crianças carentes."

De novo: não sei porque a relação entre os animais e as pessoas. Não sei porque a futilidade de encher a cara no barzinho no fim de semana, só pra mijar tudo depois, não é lembrada na hora dos conselhos para cortar gastos inúteis e reverter a quantia poupada para crianças carentes.

Como disse, tem gente que não faz nada. Se um paparicasse o seu cãozinho, e outro dedicasse a mesma energia em prol de uma (ou mais, tanto faz) criança ou pessoa carente, o mundo não teria nem animais, nem pessoas em situação tão precária.

Mas, normalmente, quem mais dá pitaco, é quem menos faz.

sábado, 5 de julho de 2008

O Mac. Ah, o Mac.


Sempre ouvi dizer que Mac era muito melhor que PC, porque Mac não trava. Não dá problema. Não engasga. É mais rápido. E lero-lero, lero-lero.

Pois bem... Eu, que nunca na minha vidinha micreira tive problemas com o Windows XP, só não fico puta quando meu iMac (novinho em folha) do trabalho dá piti, porque rio por dentro, lembrando das loas tecidas a tão instável e supervalorizada máquina.

Pra começar, eu começo meu dia dando OK e fechando várias janelinhas de avisos de conflito com os diversos tipos de fonte Helvetica instaladas no computador. Isso porque eu não consigo nem desinstalá-las, nem fazê-las funcionar. Vale ressaltar que a Helvetica é uma fonte do sistema do Mac. Então é mais ou menos como o Windows ter xilique por causa da Arial. Alguém já viu algo assim? Não? Pois é. Comprem um Mac, e vejam.

Outra coisa "legal" é o piti do Photoshop original. Cada vez que eu abro um arquivo (mesmo que este tenha sido criado no meu próprio computador, 1 minuto antes), ele diz que as fontes utilizadas não estão disponíveis e que ele vai ter que rasterizar o layer e transformar a fonte em bitmap para prosseguir.
No começo eu me assustei (principlamente porque trabalhamos com arquivos de vários tamanhos, e é impossível fazer um arquivo de boa qualidade aumentando uma fonte rasterizada), mas aí vi que era um bug idiota. Ele avisa que a fonte não está lá, mas ela está. Vc manda ele substituir por outra fonte, e entra a mesma no lugar.
Detalhe: é a mesma versão do Photoshop que eu uso em casa, no PC. Aqui nunca deu problema. A diferença é que lá foi o carinha da Adobe que instalou.

Por causa do problema da fonte e algumas travadas (aquela bolinha colorida, altamente irritante, fica rodando eternamente), eu tenho que reiniciar meu Mac umas 2 vezes por dia, no mínimo. Aqui, meu PC tá ligado direto há uns 2 meses.

Em 2 episódios diferentes, o CD Rom (que é suuuuuper lerdo) engoliu o CD e não quis devolver (não tem botãozinho de eject... Nem mesmo aquele furinho pra espetar com um alfinete). Foi preciso reiniciar.

O teclado tem, com certeza, a configuração de acentuação mais idiota que eu já vi. Para fazer acento agudo, por exemplo, vc tem que pressionar option + E, e então teclar a letra que vc quer acentuar. Acento circunflexo é option + I. Til é option + N. E por aí vai. Não sei porque o teclado tem tem teclas de til e acentos. Acho que é para desenhar em ASC II.
Ah, uma coisa que vale mencionar: a acentuação não funciona se vc estiver com o Caps Lock ligado. Então vc tem que fazer assim: digita tudo segurando o shift, ou liga o Caps Lock, e desliga quando for acentuar uma letra.

Os atalhos também são estúpidos. Tudo que vc faz de forma fácil no PC, no Mac é mais complicado e precisa de uma tecla a mais.
Exemplo: no Flash, no PC, o F9 abre a janela de Actions. No Mac, vc precisa apertar o option + F9.
Pra tirar um print da tela, no PC vc aperta "printscreen". No Mac, vc tem que apertar command + shift + 4 (por tudo que eu vi, bem que podia ser apertar o til. Pelo menos a tecla teria uma utilidade).

Ah: o teclado do Mac tem o shift, normal. O "command" é o nosso "control", e o "option" é o nosso "alt". O "control" do Mac é, na verdade, o botão direito do mouse, de que eles dizem que não precisam. Não precisam no mouse, né? Porque o jogaram para o teclado. Decisão idiota, se vc me perguntar. Mas o Steve Jobs deve saber mais que eu.

Para terminar, o monitor do Mac é bonitinho, mas ordinário. O meu Samsung de 700 pratas aqui dá banho. Melhor definição, melhor contraste, e melhor calibração de cor.

Como ponto positivo, eu diria que o Mac é bem bonitinho. Apesar de sujar bastante.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Morro e não vejo tudo

Trânsito, eu voltando pra casa depois do trabalho, distraída cantando uma musiquinha no carro. De repente, escuto um barulho: "TSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!". Volto a cabeça e vejo a traseira do carro do lado arriando.

_ Coitado, furou o pneu... _ pensei.

Mas, logo em seguida, outro "TSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS", e o carro do sujeito arria na frente também. Mais um, e o sujeito levanta o carro de um lado só. Mais outro, e sobe o carro do outro lado.

O trânsito andou, e ficou o babaca lá ajeitando o carro, que estava todo torto.

Ah, na boa... Vai se fuder. Que coisa escrota! O cara bota essa merda pra quê? Só pra ficar dando showzinho em engarrafamento? Só se for... Troço mais inútil da porra.

E claro: adivinhem qual o carro. ¬¬

BMW que não era, né?


quinta-feira, 22 de maio de 2008

Réplicas Mentais

Por vezes, eu tenho vontade de responder às pessoas como elas merecem ser respondidas. São tantas perguntas idiotas, é tanta falta de noção, de educação, é tanta folga... Que seria justo dar uma de "Seu Saraiva".
Mas eu tenho preguiça. E um certo receio de gerar uma situação mais incômoda do que a original, e que dê mais trabalho do que simplesmente ignorar. Então respiro fundo, e tento pensar em outra coisa.

Na ultima viagem ao Rio, eu fui de ônibus leito. A 1001 é a única que têm leito durante o dia, e são apenas alguns assentos (6, para ser mais precisa) em um ônibus de 2 andares. As poltronas são grandes, um das fileiras é de apenas 1 poltrona (ou seja, ninguém do seu lado), o corredor é espaçoso, tem sofazinho do lado da geladeira pra quem quer tomar uma água ou comer um lanche... Enfim, bem mais civilizado.

Ok, começo da viagem: entrando no ônibus.
Acho que, pela primeira vez na vida, cheguei muito cedo em algum lugar. Ao alcançar a plataforma, o ônibus não estava lá, e eu era a primeira da fila. Beleza.

Os passageiros ganham lanchinho da companhia, e o lanche dos passageiros de passagem leito são melhores que os passageiros de executiva. Já começou com a mocinha me dando o lanche errado (acho que ela me achou com cara de pobre, sei lá. Tanto faz.).
Apontei o erro, e esperei ela trocar o lanche enquanto pensava (na minha primeira réplica mental) "era só olhar a passagem, minha filha. Não é como se vc não ganhasse pra fazer EXATAMENTE isso, ou como se tivesse muita gente na fila e vc estivesse sem tempo".

Em seguida, já instalada na minha poltrona isolada, vejo o segundo da fila (um senhor magrinho) enfiar a carona pelo meio da porta e analisar o cômodo. Achou por bem entrar e dar mais uma fuçada. Aparentemente, gostou do que viu: "legal aqui, né? E tá vazio".
Réplica mental: "sim, meu senhor, LÓGICO que está vazio. O senhor é a segunda pessoa a entrar no ônibus, porra. Queria que estivesse cheio?". Mas fiquei calada. Olhei pra fora, pela janela.
Em seguida, ele insistiu: "será que o motorista deixa a gente viajar aqui?"
Réplica mental: "sem dúvidas. É só o senhor pagar o preço da passagem, que ele deixa.". Mas continuei olhando pra fora.
Ele saiu, e pude ouvir ele perguntando ao motorista e (surpresa!) levando um "não". Subiu, e foi-se. Ótimo.

A próxima foi uma mulher que, sem a menor cerimônia, entrou e foi se aboletando num dos braços da poltrona oposta à minha. Senti que ela 1) não tinha passagem leito, e 2) ia querer conversar. Não deu outra.
"Nossa, tô morrendo de vontade de ir ao banheiro. Mas tem gente lá dentro".
Réplica mental: "não perguntei nada... E putz, 5 minutos dentro do ônibus e já tem alguém no banheiro???". Fechei meus olhos e recostei na poltrona.
"Ai, tô aqui desde 9 horas da manhã. Estou tão apertada!", continua ela.
Réplica mental: "puta que o pariu, minha filha. São 11:40 da manhã, por que caralhos vc não foi ao banheiro da rodoviária? Tudo isso só pra esperar e ir no banheiro do ônibus? É muita vontade de mijar em lugar apertado, hein?". Coloquei meus fones de ouvido, e afundei mais na cadeira.

Entra o próximo, alguns minutos depois. Deixa a mochila na poltrona da frente, e sai pra fumar, enquanto o ônibus não sai. Mas fecha a porta do recinto leito. Boa medida, agradeci mentalmente. Quem for de leito, que abra a porta ou pergunte ao motorista onde deve sentar. Devia ter feito isso antes, mas não achei que os folgados iam ficar invadindo o espaço.

Daqui a pouco volta o cara, e entra o motorista para ajeitar a TV. Tirei os fones, porque queria garantir que o som não ficasse muito alto. O motorista colocou o filme, mas setou o áudio para espanhol. Avisei. Ele mais que prontamente corrigiu, fazendo a mesma coisa. "Agora está certo, né?".
Réplica mental: "se por isso, o senhor na verdade quer dizer que está exatamente como estava antes, sim". Mas pensei "foda-se", e deixei pra lá. Não ia assistir mesmo... Respondi que sim com a cabeça.

Quando o motorista saiu, o cara percebeu que o áudio estava em espanhol ainda. Eu perguntei se ele ia assistir, pois se não fosse poderíamos desligar a TV. Ele disse que ia, que tinha o DVD em casa, e adorava o filme. Já tinha assistido não sei quantas vezes. Então tá. Foda-se [2].

Então perguntou "entrou alguém aqui, do pessoal lá de cima?". Respondi que sim. E ele comentou como o pessoal era folgado, e eu concordei. Então disse: "tudo isso só por causa de 12 reais de diferença... Por que não compram a passagem leito?"
Réplica mental: "porque, uma vez que a passagem executiva custa 67 e a leito custa 89. Gastariam 22 reais a mais, não 12, seu burro. Dá mais de 30 % de aumento.".

As pessoas me dão MUITA preguiça.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

As pessoas são muito engraçadas

Ou seria melhor dizer "patéticas"? "Ridículas"? Bem, tanto faz. O fato é que a interação pelo Orkut evidencia ainda mais isso.

Tem uma mulher aí que tinha cismado que eu era fake do Leandro, rsrs.
A última dela agora é que eu pareço "nova demais" pra ter a idade que eu tenho, então ela fica postando perguntinhas capciosas sobre certos eventos e datas, na esperança de me pegar em alguma contradição, kkkkk.

Claro que podia colocar uma foto minha com o Leandro e acabar com a história do fake (isso porque ele é burra o suficiente, coitada, para notar que eu posto ao mesmo tempo que ele em vários tópicos diferentes e ainda assim não ver que é impossível fazer isso sendo uma pessoa só).
Mas que graça teria? :P

Eu tenho que rir... hehehe.

Terremoto!!!

Puta merda! O primeiro (e espero, o último) terremoto da minha vida!

Eu tava tirando uma soneca, acordei com a cama balançando, achei que tava ficando maluca!!!

Eu ainda estava na metade do caminho entre o sono e a consciência, mas o coração disparou e, por uma fração de segundo, cheguei até a pensar no Palace II, e que o prédio podia cair.

Depois, como tudo parou de repente justo quando eu finalmente despertei de vez, achei que tinha sonhado, kkkkkkkkkkkkkkkkk.

A boa notícia é que eu não estou doida (ainda).

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Capa de Bundas: "Ziraldo dá uma de cuzão!"

Pois bem, e não é que o sr. Ziraldo e o sr. Jaguar vão dar uma engordada nos rendimentos mensais de 4.000 reais, até o fim dos seus dias? Fora a boladinha de 1 milhão que cada um recebeu de uma vez só, referente aos "atrasados". Tudo graças à "repressão" que sofreram durante a ditadura, coitados.

Realmente, deve ter sido muito traumatizante ter uma ou outra piada vetada por um censor... Fico aqui imaginando os danos psicológicos que isso causa numa pessoa, né não?

O mais engraçado é que vivem até hoje às custas de um status conseguido única e exclusivamente graças à ditadura. Ambos são medíocres. Tanto é que, desde o fim do regime militar, se afundaram no ostracismo e nunca mais fizeram nada que prestasse.

O Ziraldo como escritor é um ótimo humorista, como humorista é um ótimo cartunista, e como cartunista é um ótimo escritor. Só sabe fazer humor político e de sátira, e a ditadura foi a época de ouro para essas coisas. Quando ela acabou, ele ficou perdido, sem saber o que fazer. Criticar o quê? Pra onde ir? Na dúvida, não foi a lugar nenhum... Nunca mais rendeu nada.
Acho que a única coisa que ele fez que presta é O Menino Maluquinho. Mesmo assim, ele já prostituiu tanto o personagem, que foi até tirar toda a dignidade do trabalho (quem já leu as tirinhas do Menino Maluquinho no Globo, sabe do que falo... Que vergonha terceirizada, meu Deus).
De qualquer forma, encheu o cu de dinheiro esses anos todos... E não foi graças à sua "criatividade", mas sim por causa da fama adquirida na época do Pasquim. Devia agradecer aos milicos, isso sim.

O Jaguar talvez até precisasse do dinheiro mesmo, coitado... Nem sei do que estava vivendo até hoje. Sumiu do mapa totalmente, e nem aproveitou a fama para produzir nada que desse pra sustentá-lo (o Ziraldo foi mais esperto nesse sentido).
De qualquer forma, problema dele e da sua incompetência, né? Sacanagem é o povo ter que pagar pensão vitalícia pra sustentar vovô piadista.

Alguém lembra daquela revista "Bundas", que lançaram como paródia da revista Caras? Pretendia ser uma crítica social e política à burguesia brega, alienada e consumista. Bléééé. Se perdeu antes mesmo de se encontrar. O humor datado não encontrou lugar num mundo globalizado com acesso à Internet e piadas dinâmicas. O pessoal do Casseta e Planeta passou atropelando, e lá foi a Bundas pro caralho (com perdão do trocadilho).

Belo papelão do sr Ziraldo... Tsc, tsc.



Minha capa de Bundas vai em homenagem ao cuzão do Ziraldo:



A capa original do primeiro número de Bundas:

domingo, 6 de abril de 2008

Petralhada

A seguir, os 10 mandamentos dos petralhas:

1. FHC é o Anticristo.

2. Lula é o Messias.

3. Hitler era um tirano genocida, mas Stalin e Pol Pot não.

4. Hugo Chavez é um democrata.

5. Todas as culpas dos problemas do Brasil no presente momento são culpa do FHC. Todos os méritos são do Lula. Quem disser o contrário é da zelite que ficou no poder 500 anos.

6. Luciano Huck tem de ficar feliz por ter tido roubado o Rolex, já que foi um imposto latrocínio que a classe rica deve pagar aos miseráveis desonestos.

7. O Mensalão foi uma invenção da Veja e da Rede Globo que estão aliados a Portugal para transformar de novo o Brasil em Colônia.

8. O ser humano é bom por natureza. Ele rouba, estupra, trafica e mata porque a sociedade burguesa capitalista não dá condições de vida e trabalho.

9. O Bolsa Família é a resposta de todos os problemas da nação.

10. Se algo sair errado, retorne ao ponto 5.

(retirado de algum lugar da net.)


quarta-feira, 2 de abril de 2008

O mundo é uma comunidade mal moderada

Essa teoria me veio à cabeça enquanto conversava com meu irmão.

Ele estava me contando que tinha uma comunidade no Orkut com mais de 8 mil participantes, e que muito raramente entrava para ver o que acontecia. Obviamente, ele não modera o conteúdo e a comunidade virou uma zona.

Um belo dia, ele estava dando uma olhada e viu um tópico de um cara reclamando que o moderador era um ausente, que a comunidade estava uma porcaria por falta de moderação. Só de sacanagem, ele baniu o cara.

Fiquei aqui pensando... O mundo é uma grande comunidade (mal) moderada por Deus. O livre arbítrio nada mais é do que o resultado da falta de interesse do moderador, na maior parte do tempo.

Muito de vez em quando, o moderador faz login para pessoalmente mexer em alguma coisa. Ou faz uma justiça, se livrando de um membro inconveniente, ou se vinga de alguém cujo único pecado é aborrecê-lo.
Ou só dá uma lida geral nos tópicos e sai logo em seguida.

De resto, é o pessoal lá dentro que se vira, no meio da zona, pra fazer a porcaria funcionar e ter algo que se aproveite.
Mas, como a maioria das pessoas é inconveniente, não tem bom senso nem conteúdo, e não respeita os outros, o mundo é essa merda: uma comunidade sem moderação.

PS: Não acredito em Deus, mas se ele existisse, acho que seria exatamente assim... Ele estaria cagando para todos nós.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Assistência Técnica

Situação: a bateria do meu nobreak acabou. Quero saber quanto custa uma nova bateria, para saber se vale a pena trocar, ou se é melhor investir em um novo nobreak, com garantia e tudo o mais.

Etapa 1: ligo para o fabricante, informo o problema. Ele me dá os telefones dos postos de assistência técnica em São Paulo.

Etapa 2: ligo para o mais próximo da minha casa.


Atendente:
_ PHD informática.

Eu:

_ Boa tarde. Eu gostaria de saber o preço da bateria para o nobreak da marca X, modelo Y.

Atendente:
_ Nós não vendemos bateria, sra.

Eu, sentindo que não seria tão simples:
_ Bem, ok... Mas o próprio fabricante me indicou a loja de vcs para assistência técnica. Suponho que vcs façam troca de bateria desse equipamento, não?

Atendente:
_ Ah, é pra trocar? Fazemos sim.

Eu:
_ Vc poderia então me informar quanto ficaria para trocar a bateria do modelo Y, então?

Atendente:
_ A sra. tem que deixar o equipamento aqui, para o técnico verificar e fazer um orçamento.

Eu:
_ Na verdade, não precisa fazer mais nada, o nobreak está perfeito. É só a troca da bateria mesmo.

Atendente:
_ Sim, sra. Mas só com um orçamento do técnico.

Eu, já perdendo a paciência:
_
Não, minha filha, vc não está entendendo... O técnico não vai ter que ver nada, ele já pode fazer um orçamento baseado no que eu estou dizendo: o problema é apenas - e tão somente -a bateria. Vc pode me passar o valor por telefone mesmo.

Atendente:
_ Pois é, sra, mas pelo telefone não dá. A sra. vai ter que deixar o equipamento aqui, porque só o técnico pode fazer orçamento. Depois nós entramos em contato informando o valor.

Eu:
_ Deixa eu entender: eu SEI qual é o problema. Eu posso poupar a minha ida aí (caso eu não aceite o orçamento, que nem sei quanto vai ser, porque vc não quer me dizer), e posso poupar o trabalho do técnico de fazer um orçamento que pode ser inútil. Poderia ter a resposta na hora, se vc estivesse diposta a me dizer o custo da troca de bateria pelo telefone.
Mas vc está me dizendo que, mesmo assim, eu tenho que ir até aí, deixar o troço aí (e ficar sei lá quanto tempo sem ele) só pra vc me dizer, mais tarde, quanto custaria se eu optasse por consertá-lo? E, caso eu não queira, eu tenho que voltar aí pra pegar o equipamento de volta, e tudo isso teria sido à toa?

Atendente:
_ Sim sra.

Eu:
_ E vc acha isso esperto?

Atendente:
_ ...

Eu:
_ Bem, eu não acho. Se vc me dissesse quanto a bateria custa pelo telefone, eu já te diria se eu vou querer o serviço ou não. Nem o seu técnico ficaria perdendo tempo trabalhando de graça, nem eu passeando pela cidade e gastando gasolina à toa.
Acho que é um forma bem pouco inteligente de se trabalhar, mas enfim...
Boa tarde.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Telefone... Um minuto.

Ontem de manhã fui numa entrevista de emprego, e de tarde me ligaram de outra empresa.

Não sei o que aconteceu, mas acabou que eu sonhei (ou assim espero, já que durmo com o telefone do lado) que me ligaram hoje também, de outra empresa.

Mal se identificou, a mulher já começou "tudo é obra de Jesus, Milena, certo?", e eu "como?".
Aí ela disse que tinha gostado do meu currículo e que eu provavelmente seria selecionada para fazer uma entrevista.

Depois disso, eu continuei (sim, continuei) um pesadelo que durou ao todo 13 horas, exatamente do ponto onde ele foi interrompido pelo sonho do telefonema.

Acho que tinha alguma coisa no meu jantar ontem, sei lá.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Vai um espanador?

Vaga de anúncio no Catho:

WEB designer (1 vaga)

Descrição da vaga:
  • Desenvolver site dinâmico, folder, outdoor e revista.
  • Necessário dois a três anos de experiência
  • Sólida experiência como designer e WEB designer.
  • Sólidos conhecimentos de design em softwares para tais fins.

  • Salário: R$ 1.100


    Detalhe:

    Site dinâmico é site com banco de dados, páginas em PHP, ASP, etc. Precisa saber PROGRAMAR.

    E quem é programador NÃO SABE fazer outdoor e revista, caralho! Isso é trabalho de DESIGNER GRÁFICO, e mesmo assim tem que ter experiência na área. Não é qualquer um que faz.

    Tradução:

    Queremos alguém que saiba tudo de design e informática, mas que só tenha feito uma faculdade (ou ainda "esteja cursando"), para ganhar o salário de um estagiário ou de um técnico não formado (o que é quase um salário de doméstica).

    Legal. Ou não vou arrumar emprego, ou vou arrumar um que só dê pra botar gasolina no carro e pagar a manicure...