segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Grande idéia

Outro dia, no trânsito, vi um carro com um adesivo que simulava um buraco de tiro na lataria. Não consigo compreender o que passa na cabeça de uma criatura que cola uma porcaria dessas no seu automóvel. É feio, é de mau gosto, não serve pra nada. E ainda assim, tem gente que compra.

Então tive uma idéia genial: vou fazer um adesivo de cagada de pombo.
Será super versátil, podendo ser colado tanto na lataria, como no pára-brisas. Assim, o sujeito anda com o carro cagado onde mais lhe aprouver. E a "cagada de pombo" e o "tiro na lataria" não são excludentes; podem conviver em harmonia no mesmo carro paraíba - perfeição!

Cemitérios

Espero que não achem este post mórbido demais.

Eu sempre achei que cemitérios deveriam ser lugares calmos, bonitos. Afinal de contas, basta pouco para tornar um terreno um lugar agradável: gramado, flores, algumas árvores fazendo sombra...

Já vi vários assim, inclusive visitei alguns, tirei até fotos. Todos no exterior, mais precisamente nos Estados Unidos. Pelas fotos, ninguém acreditaria que as enormes hortênsias ao meu lado, e o magnífico gramado ao fundo, com esquilos correndo alegremente pelo chão, fizessem parte de um cemitério.

Se você vai visitar (ou ahn... se "despedir", digamos) algum parente ou amigo querido que se foi, muito menos lúgubre um lugar iluminado, limpo, amplo e colorido, não? Um lugar convidativo até mesmo àqueles que só vão passear?

Queria saber porque cemitério aqui no Brasil é aquela coisa horrorosa, de concreto, cinza, escura, sufocante, espremida (por mais que haja espaço de sobra), com estátuas grotescas e assustadoras erguendo-se umas sobre as outras.

Eu gostaria que existissem belos campos floridos que, além de plantas, acolhessem aqueles que se foram. Por que não? Por que tem que ser feio, repugnante, deprimente? Para se passar o mínimo de tempo possível lá dentro? Para ficarmos nos sentindo mal enquanto lá estamos? Para associarmos a visita a um sentimento ruim, negativo, de obrigação? Não entendo.

Por isso não entendo, também, porque removeram a pintura colorida dos muros do Cemitério da Consolação. Era um muro azulzinho, com umas nuvens em forma de anjinhos (ou, como me pareciam, fantasminhas). No lugar, um muro de cimento, manchado e cheio de infiltração.

É só um muro, eu sei. Mas fez tanta diferença! Mais uma vez, eu não entendo.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Fucking Genius

  • Parei de manhã no posto pra abastecer, sono FDP. O cara encheu o tanque, 115 reais. A menina calibrou os pneus, tudo certinho, todo mundo na maior boa vontade. Aí fui pagar. Eu costumo sempre dar uma mini gorjeta pra esse pessoal, uma vez que me atendem bem e eu nem me dou ao trabalho de sair do carro. Calculei uns 3 reais a mais, fui mandar o cara botar no cartão.

Eu: _ Pode colocar 108, tá?
_ 108?
_ É.
O cara passou.
_ Pode dar os 3 de gorjeta, tá?
_ Vai faltar, senhora.
_ Hein?
_ Vai faltar. A conta deu 115, a senhora pediu pra passar 108.

Não sei quem é mais idiota: eu, que queria dizer 118 e disse 108, ou o retardado do cara que passou um valor menor do que a conta.
Em todo caso, é bom saber que eu posso mandar passar um valor menor do que o que eu tenho que pagar. Dã.
Pff.


  • Fui guardar sei lá o quê no porta-luvas. Guardei, fechei a portinha. Em cima do meu mindinho. Quase arrancou fora a ponta, ficou todo machucado. Pelo menos não estragou a unha, que fiz anteontem e me custou a bagatela (sic) de 34 reais.

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Ironias do cotidiano

Tem uma esquina na Haddock Lobo, do lado da Bela Vista, onde fica uma loja com lindos e pueris vestidos de noiva. Vestidos elaborados, criados por estilista, brancos e imaculados.

A loja serve de pano de fundo para a prostituição que rola solta à noite, em frente à sua fachada, com meninas desfilando em singelos trajes: meias-arrastão, botas de cano longo, shortinhos de vinil, entre outras coisas mais estranhas.

O que umas poucas horas de diferença não fazem com a reputação de um lugar...

Agradecida, mas ligeiramente irritada

Ok, começo de manhã: toca o telefone, do outro lado uma vizinha do flat se identificando e me avisando que estava conseguindo, através da rede, visualizar todos os arquivos do meu computador. Aparentemente a rede aqui não é segura (, por que seria, não é mesmo? gastar dinheiro com essas coisas é bobagem.).

Porra, "que merda", você pensa. Tanta coisa que está ali, sua vida inteira: comprovantes de pagamento, documentos, etc. Mas tudo bem, pelo menos a pessoa foi honesta e avisou, o que já é mais do se pode desejar nos dias de hoje.

Interessante foi a vizinha me alertando para os perigos que eu estava correndo ao ter arquivos como xerox de documentos, fotos de infância, currículos, etc., expostos. Viu as provas que o Le prepara para os alunos na faculdade, viu o layout do meu cartão novo (foi lá que achou meu e-mail, inclusive), viu até minhas músicas MP3.

Assim, ela até cumpriu o papel dela de boa cidadã, mas não sem antes escarafunchar toda a minha vida, né? É foda. Deve ter visto algumas coisas mais reveladoras, porque foi bem enfática ao dizer que minha vida TODA (ênfase no "toda") estava exposta.
Que se foda, bem feito. Tava procurando, achou.

Gente é foda. Depois falam da curiosidade do pobre do gato.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Coisas estranhas

Estava eu voltando de deixar o Le na faculdade, passando pelos mesmos lugares de sempre. Calhei de ficar parada em um pouquinho de trânsito, num lugar por onde sempre passei direto. Fui dar uma olhadinha em volta... E vejo uma peixaria, com um carro estacionado dentro. É, isso mesmo. Sim, uma peixaria. Sim, um carro lá dentro estacionado. Não, a peixaria não estava desativada. Estava funcionando.
Então tá, né.

Logo depois, na rádio, começou a tocar uma música com um cara que parecia o Erasmo Carlos (Putz, tô velha... Mas que parecia, parecia). O cara explicava na música o que queriam dizer as palavras Saga e Tiba. Aparentemente, Sagatiba quer dizer "busca eterna".
Não, eu não tô zoando. Mas talvez o cara da música estivesse, vai saber.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Nova mania

Estava eu de bobeira (o tédio é o pai de grandes descobertas!), quando resolvi fazer um novo papel de parede para celular.

Fui informada que o que mais vende entre os usuários são desenhos e fotos sensuais de modelos femininas. Como eu não tenho modelos para posar para mim, resolvi testar desenhar no Photoshop com referência fotográfica, e para isso catei uma foto qualquer de uma menina, digamos "extrovertida", na net.

O que descobri foi que dá muito certo desenhar assim! Eu acabei desenvolvendo uma técnica que funciona muito bem.

Como a tal garota lá não me deu autorização para desenhá-la, usei apenas a pose como referência. Mas não fiz seu retrato, por assim dizer. Mudei o rosto e o cabelo, desenhando uma ilustre desconhecida que saiu da minha cabeça.

Gostei tanto do resultado que em seguida experimentei fazer uma desenho de uma amiga (pessoas conhecidas sempre são mais difíceis de retratar). Achei o retrato bom o suficiente para presentear a pessoa com ele. Ela também gostou, felizmente! :D

Abaixo estão as duas imagens; a última com o original, para comparação:





terça-feira, 31 de outubro de 2006

Montando meu cirquinho

Quando vim pra cá, não tinha nem computador, só um HD solto. Aí o Le trouxe o computador antigo dele (que, diga-se de passagem, era melhor que o meu, que deixei no Rio). Meu irmão tava em Sampa e configurou tudo pra mim.

Instalei meu tablet sem fio da Wacom.

Na viagem seguinte ao Rio, trouxe meu monitor flat de 17". Tava me dando dor de cabeça. Com a grana de uns trabalhos, comprei um LCD fodão da LG, de 17" também. Show de bola: fim da dor de cabeça, ganho de espaço.

Comprei também mais um pente de memória pra máquina. Ganho de rendimento.

Depois descolei emprestado com o maninho um scanner maneiro.

A Re me emprestou uma cadeira maneira, de salão de beleza. A bichinha é acolchoada, tem apoio pros pés e é giratória. Fim da dor nas costas que a cadeira da mesa causava.

E agora chegou uma impressora novinha, cortesia do cartão de crédito, por pontos acumulados graças às despesas do Le no ano passado.

Meu lindo instala tudo e cuida do bom funcionamento do meu "escritório", hehe.


Entre câmera digital e todos esses periféricos, acho que não há nada mais que eu precise pra fazer meu trabalho em paz (a não ser uma tabela pantone, mas isso é outra história).

Agora é ganhar dinheiro. :)

E tá pintando coisa legal pelo caminho. Finally (thanks, Ju).

Fica um agradecimento especial aos amigos, que estão ajudando. :D

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Rio X São Paulo - Parte I

Estou morando em São Paulo há mais ou menos 10 meses, mas sou carioca. Ambas são cidades grandes, e compartilham não só as mesmas conveniências, como os mesmos problemas. A adaptação foi bem mais suave do que eu previa, mas algumas pequenas dierenças ainda me chamam a atenção, e me divertem. Farei uma série de posts, em doses homeopáticas, sobres essas sutilezas, e aqui está a primeira parte:


Diferenças Culturais

Sempre existiu uma rivalidade entre cariocas e paulistas, e eu não sei de onde veio isso. A gente acaba acreditando que, quando visitar a cidade rival, vai encontrar resistência por parte dos locais. Isso é uma grande balela, pelo menos na minha experiência. Fui muito bem recebida pelos paulistas.

No trato pessoal, os paulistas são, de maneira geral, mais polidos que os cariocas, embora mais distantes. Não são tão abertos a amizades e brincadeiras logo de cara, mas isso não quer dizer que não sejam receptivos.

Aqui (para futura referência, aqui=São paulo), as pessoas se visitam mais, vão mais umas às casas das outras. A maioria dos programas é feita à noite, em bares ou restaurantes, ou (claro!) shoppings.
No Rio, é muito mais comum se encontrarem ao ar livre, ou em algum barzinho à beira-mar. E programas diurnos são tão populares quanto os noturnos. Carioca não vai muito à casa dos outros, não me perguntem o porquê. E shopping, no Rio, é para compras ou cinema: restaurantes não fazem muito sucesso, à exceção dos fast-food nas praças de alimentação.

Os paulistas se vestem mais formalmente, mesmo quando estão despojados. Difícil encontrar alguém andando pela rua de sandália papete ou chinelo de dedo, hehe.
Em compensação, são raríssimas as situações onde se pode usar uma bota no Rio de Janeiro sem passar ridículo.

Aqui também há tribos: góticos, EMOs, gente cheia de piercings e tatuagens. Andam em grupos, cheios de atitude e roupas semelhantes. É só dar uma passeio pela Av. Paulista ou ir a um shopping que vc encontra pelo menos uns 3 grupos desses.
No Rio, o máximo que se vê nesse aspecto são grupinhos de surfistas no calçadão. Acho que lá ninguém sabe o que é um EMO, e a maioria nunca viu um adolescente de cabelo cor-de-rosa.

Ah, e em Sampa existem japoneses. Um monte deles. No Rio, posso passar 3 meses sem ver um. Engraçado.

No Rio, as meninas clareiam as pontas dos cabelos para parecerem "queimados" de sol. E, quanto mais bronzeadas, melhor. Carioca sem marca de biquíni não é carioca.
Em São Paulo a mulherada pinta mais o cabelo. Comum ver meninas na faculdade com longos cabelos vermelhos. E branquinhas de pele.

E como aqui se come pizza!!!

Por último (e isso dava um capítulo à parte), vêm os sotaques e as gírias. No começo eu achava tããããão diferente! Hoje nem ouço mais o sotaque, a menos que seja muito carregado. Mas tem algumas coisas divertidas:

Em Sampa, 95% das frases começa com "então...". E, em vez de "de nada", eles dizem "magina!". A "parada" carioca (termo genérico para descrever qualquer coisa), virou "bagaça". E não podemos esquecer o tradicional "meu", que é o equivalente do "cara" carioca.

Ninguém em São Paulo se assusta, rs. Eles simplesmente assustam, sem o pronome. E não fazem nada às sextas, fazem de sexta.

Eu sempre peguei sotaque muito fácil, achei que ia acontecer o mesmo desta vez, mas até agora nada (até onde eu saiba).
Mantive meus "S" chiados, em vez dos "S" sibilantes dos paulistas. Ainda bem. :)
E certas palavras, eu morro mas não adoto: eu NUNCA vou falar "farol" em vez de "sinal". Nem "pebolim" em vez de "totó". E sigo chamando zíper de fecho eclair.

:D


quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Café

Nunca fui muito de tomar café, embora gostasse. Cheguei ao ponto de ter cafeteira elétrica no escritório e nem ligar. Não tinha nem pó de café em casa. Nem mesmo daqueles instantâneos.

A praga do café é que o troço vicia. E em tempo recorde. Você começa um dia a tomar uma xícarazinha, aí toma mais uma para não desperdiçar o resto do café que você fez, e quando vai ver já está tomando bules por dia. Complicado.

Eu, por exemplo, comecei a tomar café porque estava com o péssimo hábito de estar sempre mastigando alguma coisa. Sabe como é... Trabalhando em casa, sozinha o dia inteiro... Se você faz um intervalo ou se bate um tédio, abre a geladeira.

Troquei um "vício" por outro. Agora tomo cafezinho o dia inteiro. Hey, pelo menos não engorda. Meus dentes podem não ficar mais brancos a longo prazo, mas, ou muito me engano, ou minha cinturinha já está mais fina. :)


quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Sonhos esquisitos

Eu só sonho bizarrices... Pior que a maioria delas eu esqueço na hora em que acordo. Só quando conto a alguém, que o sonho fica na memória. Não sei porque.

Outro dia sonhei que era assassina de aluguel, de um velho que já foi meu patrão (e que é completamente maluco).
No sonho eu ganhava 25.000 reais para "apagar" alguém. A meta era ganhar 1 milhão, o que significava matar 40 pessoas. O problema é que tinha meses em que eu não matava ninguém, embora nos meses bons (bons do MEU ponto de vista, lógico), eu matava umas 2. Então, em média, eu levaria uns 3 anos e meio para atingir a meta.
Aí veio um ex-empregado do velho, me oferencendo mais por serviço, querendo me contratar. Com carteira assinada e tudo. Achei uma boa, reduzia o tempo que eu levaria para ganhar a mesma grana. Aceitei, apesar das reclamações do velho que eu o estava traindo, e blá blá blá.
Quando cheguei lá no emprego novo, vi as fichas dos meus alvos em cima da mesa. Quando peguei para ler, estava tudo escrito em português errado. Fiquei chocada, me arrependi na hora de ter aceitado a proposta.
Matar as pessoas não me chocava, mas escrever errado sim. ISSO é um sonho bizarro...

Hoje sonhei que a Danielle Winits me pediu uma carona, e começou com um papo esquisito. Achei que ela tava dando em cima de mim, desconversei.
Aí, de repente, ela começa a me azarar descaradamente, até que virou possessiva e entrou no modo stalker. Tudo isso dentro do carro. Muito sinistro.
Parei na casa da minha mãe, dando uma desculpa de que ia ter que pegar sei lá o que (não lembro mais) antes de seguir viagem, e liguei para o meu namorado ir me buscar.
Enquanto isso, a maluca ficou lá embaixo na portaria do prédio gritando e fazendo barraco, mandando eu descer pra falar com ela. :O

Eu, hein.

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Complicando o simples

Minha querida avó faleceu neste sábado. Soube da notícia no meio da tarde, o enterro seria no domingo de manhã.

Morando eu em São Paulo, e minha família sendo do Rio, ficava complicado me despencar daqui no sábado à noite para atender ao velório e ao funeral no domingo cedo, para voltar logo mais, no mesmo dia.

Sendo assim, combinei com minha mãe a encomenda de uma bonita coroa de flores, em meu nome e de meu irmão, dando adeus à vovó, "com o amor de seus netos, Milena e Márcio".

Além de mim, várias pessoas da família encomendaram outros belos arranjos: meus tios, meus primos, etc. Entre os nomes dos familiares, havia Haydée, Dennys, Marcello.

Dentre todas as faixas, havia um único nome escrito errado: o meu. Escreveram Myllena.

Já não basta eu estar triste, longe. Ainda tenho que agüentar as infinitas estupidez e incompetência humanas numa situação dessas.
É de foder.

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Eficiência

Ontem eu fui tirar cópia dos meus documentos, para enviar à advogada e finalizar o divórcio (yay!).

Até aí, normal. Como eu sou uma pessoa prevenida, já que estava com a mão na massa resolvi tirar cópias extras, para deixar em casa (afinal, nunca se sabe quando a gente vai precisar).

Então, pedi para a menina tirar 3 cópias de cada documento. Ela ainda perguntou se podia colocar a identidade e o CPF na mesma folha e eu, não vendo nenhum problema, respondi que sim.

Ela arrumou um do lado do outro, sobre o vidro da máquina, e tirou a primeira cópia. Eu estava esperando que ela tirasse logo 3, antes de virar o lado, mas ela virou e arrumou tudo bonitinho de novo, do outro lado. "Hm", pensei, "ela deve estar alinhando pra ver se vai sair direitinho".

Aí, ela tirou a cópia do outro lado dos documentos, olhou, pareceu satisfeita. Pensei "tá certo, agora vai". Ela voltou com os documentos para a primeira posição, e tirou uma nova cópia. Não 3, nem 2. Uma. Depois, virou de novo, e tirou uma cópia daquele lado, na mesma folha. Voltou para a primeira posição de novo, depois virou de novo.

Fiquei olhando aquilo de queixo caído. Na minha cabeça não faz sentido. Eu ia até falar algo, sugerir que ela tirasse logo as 3 cópias de cada lado, pra não precisar ficar rearrumando os documentos a cada cópia, mas perdi a motivação. A demonstração de eficiência dela me fez pensar que, se eu sugerisse algo, só para ela entender o que eu estava falando ia demorar mais do que o tempo que ela levaria para terminar o serviço.

Isso me lembrou de uma coisa que meu avô costumava dizer, segundo meu pai. Ele estava convencido que havia 4 tipos de funcionários:

  • Os inteligentes prestativos: o sonho de qualquer patrão.
  • Os inteligentes preguiçosos: é preciso ficar em cima, mas quando finalmente fazem o trabalho, fazem bem feito.
  • Os burros preguiçosos: quase não fazem nada, e quando fazem, não sai nada que preste.
  • Os burros prestativos: segundo ele, o pior tipo. O cara é esforçado, empolgado, e sai fazendo um monte de cagadas, mais rápido do que você pode evitar/consertar. Dão um prejuízo danado.

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Coisas que somem

Eu tenho um talento ímpar pra perder alguns tipos de coisas. Eu compro zilhões delas, deixo de estoque, mas elas vão sumindo aos poucos.

Um dessas coisas é lixa de unha. Outro dia eu comprei uma cartela com uma dúzia. Hoje eu tenho 3 em casa. Não sei onde estão as outras. Não joguei fora, não levei pra lugar nenhum, não gastei. Foram-se, simplesmente.

Outra coisa que perco direto são tampões de ouvido. Tenho vários pares, todos velhos (compostos do que que sobrou de um par, com o que sobrou de outro). Ou então um tampãozinho novo, lá, perdido, sozinho.

Quando eu desenhava mais, toda semana tinha que comprar uma borracha nova.

Isso sem contar os elásticos de cabelo...

No entanto, eu não perco clips de papel, meias, batons, canetas, brincos.

Um brinco meu foi aspirado pela arrumadeira, mas eu não perdi. Eu SEI onde ele está, só não posso pegá-lo.

Especialmente babaca

me: ok, vou falar algo bizarro:

Pink: fale

me: tem alguem trepando em algum apartamento aqui
rs
dá p ouvir, rs...

Pink: HAHAHAHAHAHAHA

me: kkkk

Pink: e pelo som tá bom?
ou tá naquelas de "vai logo, termina aí"

me: hehehee. baixinho, barulho de homem. Pra ele, pelo menos, deve estar, hahahaha

Pink: hehehehehe

me: putz, eu só penso merda
acabei de pensar q pode ser um punheteiro, hauahauahaua

Pink: pô, punheteiro geme??
nunca tinha pensado nisso!
será que homem geme quando bate punheta?

me: pois é, agora tb nao sei, né? Pq masturbação a dois não se enquadra na categoria de punheterio, né?

Pink: Nãaaooo.. aí está mais para preliminares que para punheta

me: ah sim, concordo



me: preguiça de cozinhar
acho q vou pedir pizza hj

Pink: Putz, eu nem lavei a loula ainda..
louça

me: hehehe
louca.
já pensou ter q lavar uma louca?

Pink: louca loura

me: q trabalho
pq louco se debate, rs

Pink: heheh a não ser que seja lobotomizado :)

me: HAHAHHAHAHAHHAHAHA
ou esteja amarrado
nossa, hj eu estou especialmente babaca.

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

O dilema da roupa de baixo

Hoje eu fui me vestir para sair, normal. Botei a calcinha, vesti a calça jeans, coloquei o sutiã, e de repente me senti estranha. Aí que me dei conta: estava com a mesma de cor de calcinha e sutiã!

Eu não sei porque, mas tenho uma nóia de sair com roupa de baixo combinando. Começou meio por acaso...
Acho que toda mulher tem mais calcinhas do que sutiãs, então é claro que às vezes vc usa o sutiã que é par de uma calcinha, com outra. Além disso, há tantas cores disponíveis que fica difícil casar certinho!
Eu tenho sutiã branco, preto, bege, vermelho, azul, rosa, amarelo, marfim... Alguns são favoritos, enquanto outros não são tão confortáveis. Ou uns são para o dia-a-dia, enquanto outros... Bem, são mais... formais. :)
As calcinhas vêm em mais cores ainda, fora as estampadinhas de algodão.

Então, pô, como alguém nesse mundo consegue sair combinando por aí? É insano!!!

De simplesmente aceitar o fato de que era impossível sair combinando sempre, eu passei a não gostar de sair combinando. Sei lá. Hoje pego sutiãs e calcinhas aleatoriamente, ou escolho de acordo com o grau de conforto, o tamanho/formato da peça, ou simplesmente estado de espírito.

Como eu costumo dizer brincando, mulher que sai de conjuntinho de calcinha e sutiã está é querendo dar, porque ninguém anda assim o tempo todo. Duvido.

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Cala a boca, George Lucas!

Tô vendo de novo a trilogia (antiga) Star Wars, e ao final vou ver pela primeira vez o resto da nova (um deles eu já vi, no cinema).

Lembro que, quando fui ver no cinema O Império Contra-ataca e O Retorno de Jedi, achei legaizinhos. Não mais que isso... Nunca fui fissurada, não.
Mas como meu namorado gosta, ele está me "instruindo" quanto à filosofia do filme e ao poder da Força.

Até aí, normal. Até consegui ver os filmes com outros olhos, não é de todo ruim. Mas, como eu gosto mesmo é de falar mal, aqui vai uma listinha das piores coisas:

- Eu nunca tinha percebido como o Han Solo é
extremamente chato, sem graça e grosseiro. Jamais daria 2 olhadas pra ele.

- O Luke é feio de doer. Não sei por que raios eu o achei bonitinho quando tinha lá meus 8 ou 9 anos de idade.

- O luta do Obi-Wan e do Darth Vader no primeiro filme é patética. Tão ruim quanto o penteado da Leia (esse eu lembrava).

- Mas nada, NADA, NADA, se compara aos barulhos enlouquecedoramente irritantes que essa bicha do George Lucas cisma de colocar nas criaturas que inventa.

Cara, o que é aquele grito do Chewbacca? Pelo amor de Deus... Cada vez que eu ouço aquilo eu trinco os dentes e meus cabelos ficam em pé. E fico com vontade de matar alguém.

E a porra do Robô, o tal do C3PO, que não fica quieto um minuto? Não presta pra nada aquela porcaria, só pra torrar a paciência de todo mundo o filme inteiro.

No último filme da trilogia nova, tem um lagarto que serve de montaria ao Obi-Wan, que grita o tempo todo. Juro que eu não entendo... O bicho nem é um personagem. Tá ali só pra fazer número, mas além de super mal feito (parece que não tem peso, a luz e a textura são podres), dá uns ganidos que são um horror.
E isso porque o cara tava querendo chegar de mansinho e surpreender os inimigos, hein? Então tá.

Até o R2D2, que é bonitinho (e útil, ao contrário do companheiro pentelho), faz uns barulhos o tempo todo, apesar de ninguém entender porra nenhuma.

Enfim, qual o problema do George Lucas? Será que ele achou que, se não fizesse cada personagem barulhento e odiável, minguém iria notar a presença deles em cena?

Aposto que esse cara foi uma daquelas crianças nojentas que saem correndo e gritando, acordando os vizinhos e incomodando quem está por perto.

Cala a boca, George Lucas!

PS: Aproveita, compra outra peruca que essa tá foda.

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Hamsters

Pra quem não sabe, eu fui criadora de hamsters por 4 anos, há um tempo atrás. Adorava os bichinhos. Cheguei até a ter um site sobre isso.
Por vários motivos, dei um tempo e fiquei sem bicho nenhum.

Agora, fuçando no Orkut de bobeira, achei uma comunidade sobre Hamsters Anões Russos (mesma raça que eu criava). Quem diria, o orkut não serve só para postar besteira, há também informações úteis. Deu saudades.

Estou pensando em ter um (ou alguns) hamster novamente. Mas dessa vez quero outro tipo de anão russo, o Campbell. Os meus eram Winter White.

Vamos ver, vamos ver...

R$ 1,99

Por que é tão divertido entrar nessas lojas que vendem tudo por R$1,99 e comprar um monte de porcarias?

Quer dizer, tem porcaria também, mas até que pode-se achar um monte de coisas úteis nessas biroscas.

Ontem, por exemplo, por módicos 12 reais, eu comprei:

- uma mantegueira (igual à de casa, que estava quebrada)
- um saleiro de cozinha
- um tupperware (sic) grande
- um cesto de roupa armável, de tecido telado (o máximo!)

Só não comprei forminhas de gelo de silicone, porque haviam acabado. Pena. Dou um tempo e passo lá de novo, para mais uma sessão de diversão.

Deve ser o pouco de espírito de pobre que eu tenho em mim... Só pode.

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

A gente anda pra frente

Ou, pelo menos, deveria.

Eu também não gosto de mudanças, mas me esforço e me adapto. Não fico cultivando símbolos e ícones do passado.

Mas tem gente que adora dizer que aprendeu, melhorou, evoluiu. Enfim, faz uma baita propaganda do novo produto, mas esquece (ou finge que esquece) que, na embalagem, ainda diz a mesma coisa.

Aposto uma bala Juquinha que esse rótulo aí só muda quando o Inmetro mandar. Afinal, existe a desculpa perfeita: oficialmente, a data na embalagem ainda é válida. Mesmo que o fabricante tenha tirado o produto de linha há tempos.

Só não descobri se isso é mentir para os outros, ou para si mesmo...

Flickr

Fiquei um tempão sem meu HD (estava no Rio, pois eu estava sem computador em São Paulo) e, conseqüentemente, sem meus arquivos.

No meio deles, meus trabalhos e meu portfolio. O que é "meio" ruim, quando vc tá procurando emprego e tem que ir de mãos vazias a uma entrevista.

Agora que tá tudo instalado aqui e eu tô com uma máquina bonitinha, ajeitadinha só pra mim, tô armazenando meus trabalhos online, no Flickr. Assim eles ficam organizados e fáceis de acessar de qualquer lugar. Muito melhor do que fazer um site só pra isso.

Como são muitos trabalhos (nem eu lembrava que tinha feito TANTA coisa!!!), vou dando upload aos poucos. Hoje, como já tinha perdido a hora de ir pra cama mesmo, pus uma meia dúzia de desenhos lá.

Muito prático, aquilo.

Trabalhando

3 da manhã, tô indo dormir agora.. Meu gatão já tá na cama faz tempo.

Tô cansada, de saco cheio, mas estranhamente satisfeita. É bom poder fazer as coisas que a gente imagina, e legal quando tudo dá certo. Mesmo que demore, e que a gente praticamente vire a noite.

Me lembra do tempo de faculdade, que foi a última vez que me lembro de ter trabalhado realmente sozinha. Legal poder ter confiança para fazer meus trabalhos novamente.

Colaboração é bom, até prefiro trabalhar em dupla (mais que isso, complica). Mas dependência é ruim. Fiquei apoiada numa sociedade muito tempo... É bom desenferrujar.

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Manutenção

Hoje eu não fiz nada do que tinha que fazer. Fiquei enrolando, pra variar, até o último minuto, e deixei tudo pra amanhã. Agora vou ter que fazer tudo num dia só, pra deixar de ser burra.

Anyway... Aproveitei pra reativar isso aqui, depois de séculos deixado às traças. E descobri algo interessante: agora posso arquivar fotos diretamente no blog, sem precisar armazená-las em algum lugar na net antes.

Bem mais prático. Sem contar que eu havia perdido o meu site antigo, onde estavam todas as fotos postadas aqui. Os posts estavam todos capengas, sem imagem.

Aproveitei a vagabundagem pra pôr ordem na bagunça, editando todos os posts que deviam conter imagens e apresentavam apenas figuras "quebradas".

Problem solved.

Deu trabalho, mas valeu a pena. Bloguezinho consertado.

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Minha história no Orkut

Pelo menos parte da minha história no Orkut pode ser vista aqui, pelos avatares que eu usei até agora.

Começando de cima para baixo, da esquerda para a direita... O primeiro é de junho de 2004.

O último, separado, é o que estou usando no momento.